O senador general Hamilton Mourão (Republicanos) foi o palestrante, nesta segunda-feira (21), da reunião-almoço Oficina de Negócios, promovida pelo Sindilojas-NH.
O encontro foi realizado no Hotel Swan Novo Hamburgo, e teve o patrocínio da Sicoob e apoio da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom, Estância Velha e Dois Irmãos (ACI-NH/CB/EV/DI), Fecomércio-RS e do Sebrae.
Entre as autoridades presentes, estavam a prefeita de Novo Hamburgo, Fátima Daudt (MDB); o vice-prefeito de Novo Hamburgo, Márcio Lüders (PSDB); o prefeito de Esteio, Leonardo Pascoal (PP); o prefeito de Portão, Kiko Hoff (PDT), o deputado estadual Rodrigo Zucco (Republicanos), o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, e o presidente do Sindilojas-NH, Gerson Müller
Mourão se elegeu senador pelo Rio Grande do Sul em 2 de outubro de 2022, quando obteve 2.593.229 votos dos eleitores gaúchos (44,11% dos votos válidos). Na sua manifestação, o senador Hamilton Mourão abordou diferentes temas.
O Portal Martin Behrend fez um resumo das principais abordagens:
- O senador faz várias críticas ao atual governo federal que, segundo ele, aplica métodos “do século passado”. Ele mencionou a questão da resistência às privatizações, com o povo brasileiro tendo de tapar rombos de estatais, que provocam bilhões de déficit.
- Mourão também criticou a falta de planejamento e a retomada de ideias que já deram erradas no passado. Ele salientou que governo não tem maioria no Congresso Nacional, e passa muito tempo negociando votações, atrasando decisões importantes para o país.
- O senador reafirmou ser oposição ao governo do presidente Lula, mas não é oposição ao Brasil. Quando tiver pautas relevantes ao país que forem sugeridas pelo governo federal, ele poderá votar junto com o governo.
- O ex-presidente da República destacou que o governo federal precisa focar em dois pilares: equilíbrio fiscal e melhoria na produtividade do país. Esses dois aspectos precisam estar presentes na vida do governo federal e da nação a fim do país se desenvolver na economia e no social.
- Mourão afirmou que o 8 de janeiro de 2023 – vandalismo e saques com prejuízos de milhões de reais aos brasileiros – passou longe de ser um golpe de Estado. Segundo ele, foram alguns baderneiros que agiram na destruição dos Três Poderes, e devem responder pelos prejuízos. Mas qualquer relação com golpe de Estado, segundo ele, é um exagero e longe da realidade.
- Ele disse que a tentativa, pelo governo federal, de derrubar a Reforma Trabalhista em vigor não deve prosperar. E considera fundamental a Reforma Administrativa a fim de organizar as carreiras públicas e questões salariais que representam bilhões de reais no Orçamento.
- O senador disse que a isenção de impostos para importações de até 50 dólares precisa ser revista como forma de proteger o setor produtivo nacional.
- Mourão criticou o ativismo judicial de alguns integrante do Supremo Tribunal Federal (STF) e de algumas perseguições políticas na atualidade.
REIVINDICAÇÕES
Ao final do evento, representantes de várias entidades entregaram reivindicações ao senador nas áreas da educação, saúde, infraestrutura, entre outras solicitações.