REJANE E KELI: Trabalho voluntário à crianças e adolescentes como responsabilidade humanitária

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Um grupo de 21 crianças e adolescentes de 6 a 18 anos da Ocupação Justo estão contando os minutos para as 13 horas de domingo (13), horário do embarque para uma viagem emocionante até a Arena do Grêmio, em Porto Alegre, para assistir Grêmio x Fluminense. É o sonho de todos, mas que só será possível porque algumas pessoas entre as quais, Keli Keli, decidiram proporcionaram um dia inesquecível.

“A data foi marcada em maio quando fiz contato com a pessoa responsável do Grêmio para receber entidades e escolas para  jogos oficiais. A moça chamada Ana disse que a data seria 13/08, aceitei e está chegando o dia tão esperado”, contou Keli no Berlinda News Entrevista desta sexta-feira (11), quando a pauta foi voluntariado, trabalho social, doação, disposição e responsabilidade em colaborar para que o mundo seja um pouco melhor.

Mãe de quatro filhos, diarista,  Keli faz salgados por encomenda para manter a casa na Ocupação Justo com cerca de 4 mil famílias. “Moro lá há mais de três anos quando não tive mais condições de pagar aluguel. Precisei escolher entre dar comida para meus filhos ou pagar o aluguel. Recebi muita ajuda e por isso atuo como colaboradora em projetos sociais. Sempre tem quem precisa e quem pode ajudar”, diz Keli. Ela quer montar um projeto social para crianças e adolescentes. “É com esse público que quero me comprometer, fazer a minha parte para que tenham oportunidade no futuro”.

Keli colabora com a Associação Criança e Adolescente Ellen Rosa (ACAER) nome em homenagem à menina Ellen, que morava na Ocupação Justo e foi assassinada em junho de 2021. A ACAER foi criada pela assistente social Adriana Souza.

“Não me imagino sem fazer voluntariado”

A pandemia se encarregou de dar a guinada na vida da Rejane, que trabalhava  com vendas. “Começou com estender a mão para quem estava mais próximo e precisava mais que eu e quando conseguia colocar comida na mesa dessa pessoa, logo um vizinho, um conhecido ficava sabendo e chegava até minha casa. Não parei mais, nem nos finais de semana. Domingo à tarde, na praça Manoel Viana, a garotada terá muita brincadeira, lanche, brinquedos infláveis e dicas de primeiros socorros com a presença dos Bombeiros Civis. Muita gente ajudou para garantir a tarde especial, desde o lanche aos brinquedos . Não me imagino mais sem atuar em trabalho social, sem fazer voluntariado. Ficaria perdida e triste”, afirma Rejane que entrega refeições  quartas e sextas à noite para mais de 200 pessoas. Os alimentos são arrecadados e também repassados pela Secretaria de Assistência Social (SAS) pelo projeto Cozinhas Comunitárias.

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