A partir de setembro UBS Prisional atenderá 20h/semana dentro do presídio de São Leopoldo

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A partir de setembro, a UBS montada dentro do Instituto Penal de São Leopoldo (Presídio) terá atendimento semanal de 20 horas com equipe formada por médico, enfermeiro, técnico de enfermagem, assistente social e psicólogo. A informação é da diretora da Instituição, Fernanda Camargo. “As salas que serão utilizadas pelas equipes médica e de enfermagem estão prontas. Agora em setembro inicia o atendimento de 20 horas no presídio, enquanto a equipe odontológica  (dentista e um auxiliar bucal) começará num prazo de nove (9) meses“, explica a diretora acrescentando que o atendimento odontológico será em um novo espaço  dentro do pátio do presídio está sendo finalizado.

Fernanda explica que o atendimento já existe, mas a estrutura é provisória porque havia prazo após o credenciamento da UBS no Ministério da Saúde. “Após o credenciamento, que ocorreu em abril, tínhamos o prazo de três meses para começar a atender. Então montamos uma estrutura provisória, até a construção da unidade nova, e iniciamos os atendimentos”, explicou.

CUSTEIO DA EQUIPE

O custeio da equipe de saúde que atuará na UBS Prisional será bancada com repasse dos governos estadual e federal na ordem de R$ 40 mil/mês. O atendimento é de 20 horas semanais, de segunda sexta-feira. A equipe é composta por seis profissionais: médico, enfermeiro, técnico de enfermagem, dentista e auxiliar bucal. Já assistente social e psicólogo são contratados da Susepe. A construção da UBS será montada pela Susepe.

REUNIÃO COM A SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

No final de julho, a diretora se reuniu com a secretária de saúde de São Leopoldo Andreia Nunes para tratar da ampliação do acesso à saúde para os apenados dentro da instituição.“É um grande passo. Cuidar da saúde é um processo de reeducação. A iniciativa possibilitará o acesso das pessoas privadas de liberdade no sistema prisional ao cuidado integral no SUS, qualificando a Atenção Primária no âmbito prisional como porta de entrada do sistema e ordenadora das ações e serviços de saúde pela rede”, destacou Andréia. O atendimento no local reduz custo financeiro do transporte e os riscos de exposição de apenados, profissionais prisionais e de saúde que acompanhavam o deslocamento.

São 190 presos e  55% saem para trabalhar e o restante se mantém em regime fechado. “O IPSL possui uma alta rotatividade da população carcerária, em torno de 20%. Este cenário gera uma abundante e plural demanda de saúde, que até então era parcialmente suprida pela rede de saúde local e por profissionais cedidos pela Secretaria Municipal da Saúde. Agora isso será ampliado no próprio instituto, com mais segurança para todos”, reforça a diretora.

 

 

 

 

 

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