Os servidores estaduais com dúvida sobre o novo custo do IPE podem aguardar até 31 de outubro. Será a primeira folha de pagamento já com o aumento da contribuição dos titulares de 3,1% para 3,6%, uma das principais mudanças após a aprovação do projeto de reestruturação do IPE com 36 votos favoráveis e 16 contrários. Também haverá cobrança pela inclusão de dependentes. No entanto, uma trava limita o que pode ser descontado de cada servidor, ou seja, 12% do salário do titular do plano. No Berlinda News Entrevista de hoje (21), os deputados Patrícia Alba (MDB) e Miguel Rossetto (PT) falaram sobre o projeto.
Remédio amargo
“O projeto de reestruturação do IPE jamais buscou prejudicar os servidores. Ele busca dar condições de manutenção de um serviço público para o servidor e seus dependentes. É um benefício para aqueles que prestam serviço ao Estado. Quem usa o IPE e todos nós sabemos que há muitos o IPE não estava prestando o serviço que deveria.” Deputada estadual Patrícia Alba (MDB)
Déficit dos últimos 8 anos
“Com esse projeto o que governo e sua base aliada fazem é retirar salário de servidores para financiar o déficit do IPE que eles mesmo criaram. Parte do salário dos servidores é que financia o IPE até agora 3.1%. Porém o déficit é dos últimos oito (8) anos dos governos Leite e Sartori que não deram reajuste ao salário dos servidores em relação à inflação, não falo de reajuste, mas de arrocho salarial. O IPE era um sistema equilibrado.” Deputado estadual Miguel Rossetto (PT)
Ouça abaixo a entrevista completa