Iniciou-se nesta semana a sondagem no solo de toda a extensão do local que receberá a adutora nordeste. Esse procedimento é essencial para execução de projetos de redes, pois ele viabiliza a avaliação da capacidade de suporte das camadas do solo.Segundo a engenheira Cintia Pinheiro, “serão feitos 60 furos para o estudo do solo, para que assim possamos classificar as diversas camadas que o compõem, pois ele irá apoiar a estrutura e base da nova rede”. Anteriormente, as equipes do Semae realizaram levantamento topográfico da área da adutora nordeste para identificar as condições do caminho que ela irá percorrer.
O diretor-geral do Semae, Geison Freitas, explica que essa etapa de estudo de solo é o pontapé inicial para a obra que vai melhorar substancialmente o abastecimento de água em São Leopoldo. “O projeto da Adutora Nordeste está se materializando e é muito recompensador para mim, como gestor da autarquia, saber que a região dos bairros Rio dos Sinos e Santos Dumont terá uma nova realidade no fornecimento de água tratada”, pontua.
Freitas ainda destaca que, “dentro deste projeto, vamos substituir a adutora de fibra de vidro da Avenida Imperatriz por uma grande adutora de ferro fundido, acabando com o problema dos rompimentos recorrentes e que ocasionam a interrupção do abastecimento em parte do município”.
Saiba mais sobre o projeto
A adutora nordeste será construída com tubos PEAD, material de polietileno de alta densidade, ao longo do Avenida Mauá, e também com uma grande tubulação de ferro fundido em parte do trajeto, na Avenida Imperatriz Leopoldina. A extensão da estrutura será de seis quilômetros, saindo da Estação de Tratamento de Água Imperatriz Leopoldina (ETA-2), passando pela Avenida Mauá e chegando até a divisa com Novo Hamburgo. A nova adutora irá melhorar o abastecimento de água de bairros como Rio dos Sinos, Santos Dumont e Vila Brás, além de cooperativas do local.
