Conversei no início da tarde desta terça-feira (7) com o ex-presidente do Aimoré, Ronaldo Vieira. Queria saber se era fato ou boato da sua volta ao clube. A final em agosto de 2021 surpreendeu a todos anunciando sua renúncia. Na época, havia dito que avaliou mal a reeleição e estava decepcionado com empresários e até mesmo o prefeito Vanazzi. “Pensei que com a Série D do Brasileiro a comunidade, de modo muito especial o empresariado, iria apoiar o clube. Ficaram as mesmas empresas de sempre”, disse em relação aos empresários. Sobre a atual gestão lembrou da falta de apoio. “O apoio da Prefeitura foi apenas os R$ 10 mil por mês do Semae. Porém, na terceira divisão do gaúcho a prefeitura colocou R$ 350 mil no clube. Ainda tinha o valor do Semae. Eu mesmo quando fui diretor do Semae coloquei R$ 200 mil por ano. Então não pode numa época que o clube disputa a Segunda Divisão ter um valor de mais R$ 300 mil e agora jogando uma Série A do gaúcho e D do Brasileiro e ainda a Copa da Federação, ou seja, três competições, o valor reduzir para um terço”.
Convite do presidente Sandro
Vieira disse que o convite partiu do atual presidente Sandro Borowski. “Ele me convidou. Estava em Torres e vim a pedido dele”. Questionei sobre sua experiência no cargo. Vieira lembrou que foi vice de futebol na gestão de Werner Carvalho. ” Sempre fui dirigente de vestiário, mesmo na presidência”, afirmou. Vieira disse que não está preocupado com as criticas, mas sim com o Aimoré que está na lanterna da competição com apenas 1 pontos e 15 disputados.
Hora de aglutinar
Questionado sobre ficar a função de Lucas Kunrath e Enrico Zanetti, homens de futebol, Vieira disse que o momento é de aglutinar e trabalhar. Ou seja, ficariam os três.
Como contribui
Vieira diz que sua contribuição neste momento é a presença diária, experiência e muito trabalho.
Vieira chegando, gente saindo
A possível volta de Vieira ao clube pode significar a saída de dirigentes. Tem pessoas que deixam claro que não aceitam. “Se ele chegar, eu saio”, disse uma pessoa próximo do presidente.
Estão conversando
O presidente disse que estão conversando. “Estamos conversando ver se ele consegue ter disponibilidade de tempo para estar no clube”, afirmou Sandro Boroswki. Sobre Lucas e Enrico o presidente garantiu que ambos ficam até o final do Gauchão.
Rota de colisão
Para mim que vivi isso diariamente no Cristo Rei ao longos dos anos, quando era setorista do Aimoré, não é novidade. Sempre foi e será assim. Os bastidores servem quando o clube se aproxima de uma rota de colisão. Ninguém quer a queda e todos tem a fórmula de evitar ela.