Internada no HC moradora da Feitoria aguarda há 30 dias por desobstrução de vesícula, regulada pelo Estado

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A família da moradora do bairro Feitoria, Angelita Zambarda Vijalva, 45 anos, vive o drama da fila de espera para atendimento médico. Angelita está internada no Hospital Centenário desde o dia 19 de dezembro/2022 aguardando para desobstrução da vesícula, procedimento que só é feito “em três hospitais do RS, um deles em Canoas, mas que está com o equipamento estragado. Há 15 dias me dizem que minha mãe é a próxima a ser chamada, mas até agora nada e hoje (24) diagnosticaram que ela está com a anemia”, escreveu a filha Amanda, 22 anos, na rede social e hoje reafirmou para o site.

Angelita tem cinco (5) filhos, sendo dois menores de 13 e 3 anos, nesse momento cuidados por Amanda que vai ao hospital diariamente para ajudar a mãe a tomar banho e demais cuidados. “Sou estagiária e minha mãe é autônoma, ou seja, nossa situação financeira é difícil porque gasto com transporte e com meus irmãos”, diz Amanda que desabafou no facebook.

“Pesquisei até cirurgia particular, e se tivesse condições eu faria, mas com todos os gastos indo e voltando do hospital, com as crianças a mais em minha casa, tá se tornando bem complicado. Já fui em defensoria pública, preciso aguardar o prontuário médico dela, que só vão me entregar na quarta feira tenho apenas o número do Gerint, aí não consigo entrar com processo. Não sei mais a quem recorrer, já fomos na prefeitura, uma amiga da mãe que está auxiliando no que pode, e também pedem mais tempo, para poder se organizarem. Mas quanto tempo ainda temos?

Vaquinha

“Se alguém souber o que mais posso fazer? Onde mais posso ir? Para qual lado correr? Estou pensando em começar a organizar uma vaquinha para cirurgia. Quem quiser e puder ajudar nesse momento, agradeço extremamente. Desde com oração, com conhecimento de alguém que possa me auxiliar, ou até mesmo com algum valor para os gastos e deslocamento. Segue meu número de contato e Pix 51986879503


O que diz o Hospital Centenário

É um procedimento cirúrgico que a paciente precisa fazer e não uma cirurgia. Esse tipo de procedimento é regulado pela Central de regulação do Estado. Esse tipo de procedimento é regulado via Gerint, do governo do Estado.

O que diz a Secretaria Estadual de Saúde

A SES não regula cirurgias. Somente a primeira consulta especializada. Não temos como informar sobre fila interna dos prestadores. À Secretaria do Estado compete regular o acesso à consulta especializada. Cirurgia é prerrogativa do prestador de saúde para qual o paciente foi encaminhado. Esta fila é interna do hospital. A Secretaria não tem ingerência. Procedimentos eletivos e exames são indicados pelo médico assistente e estão condicionados a fila interna do prestador. Quem organiza e controla esta fila interna é o hospital.

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