POR SÔNIA BETTINELLI: O direito de ir e vir, a democracia e o pedido do presidente Bolsonaro

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A quinta-feira pós eleição começa com a expectativa se a mensagem, o pedido do presidente Jair Bolsonaro chegou e foi compreendida por seus apoiadores nas estradas e nas ruas que seguem sem aceitar o resultado das urnas em 30 de outubro. E o único resultado contestado é de presidente. Para os demais cargos – deputado estadual, federal, senador e governador – nenhuma reclamação. Em nome de justiça e liberdade, os atos estão tirando o direito de outras pessoas de ir e vir, de trabalhar e ontem, inclusive dificultando o acesso de quem visitou cemitérios para homenagear familiares falecidos. A insatisfação e a tristeza pelo resultado da eleição faz parte da disputa, do jogo, da democracia, mas sempre há lições que devem ser percebidas para a próxima disputa. Certamente o presidente Bolsonaro e sua equipe irão fazer autocrítica sobre os motivos que impediram a vitória em 2022 e preparar o caminho para 2026, mas tudo isso conforme estabelece a democracia.

Movimentação intensa

A movimentação em frente ao Quartel 16º GAC, que está sob o comando do 19º Batalhão de Infantaria Motorizado (19º BI Mtz), iniciou um pouco antes das 10 horas de ontem e seguiu durante todo o dia. No início da noite ainda havia manifestantes no local. Algumas pessoas falam em 30 mil pessoas que passaram por ali em algum momento. A Brigada Militar de São Leopoldo acompanhou tudo de perto.

 

O general Mourão

Em sua conta no twitter o vice-presidente, agora senador eleito pelo RS, Hamilton Mourão escreveu: “Como dizia Churchill, na derrota temos que ter altivez e sermos desafiadores.”

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