Vídeo: Casal de universitários de São Leopoldo vendia muffins e licor com extrato de maconha

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O delegado Gabriel Borges, da 1ª Delegacia de Sapucaia do Sul, coordenou a operação Space Cake, que resultou na prisão de um universitário, no Centro de São Leopoldo, hoje (23). O motivo é a produção e venda de muffins recheados com maconha  e um  licor com gin e líquido extraído da pasta da droga. Conforme o delegado Gabriel, a investigação começou há um mês porque o produto era entregue em Sapucaia. A ordem judicial era para prender um casal de universitários, porém, só o estudante de Nutrição estava na residência. A mulher que fazia a  divulgação nas mídias sociais não estava no local. O homem foi preso em flagrante, pois além de toda a materialidade estava efetuando uma venda no momento da atuação policial. A mulher até o momento não foi localizada.

Tele-entrega na região

Após a encomenda por parte dos clientes, o casal efetuava a distribuição nos finais de semana. Os locais da tele-entrega eram as cidades de São Leopoldo, Porto Alegre, Sapucaia do Sul, Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha.

Qualidade

De acordo com a polícia,  a maconha utilizada no processo possui alta quantidade de pureza, uma vez que passa por processos de purificação (limpeza), secagem e descarboxilação, desclarificação, transferência de THC, para posteriormente ser transformada em manteiga base para os muffins. Cada muffin possui 3 gramas de maconha e cada frasco do licor 5 gramas.

Três meses

Foi possível constatar por meio das investigações que o casal está há pelo menos três meses efetuando a prática criminosa. As vendas são estimadas em 50 a 100 muffins por final de semana, vendidos a 18 reais a unidade. O licor é vendido a 23 reais o frasco, sendo comercializado recentemente.

Contabilidade em cadernos

Nas buscas no imóvel do casal, local em que eram produzidos os muffins, foram localizados todos os insumos utilizados na produção, aproximadamente 50 muffins prontos para venda, um litro de licor, balanças de precisão, 2.500 em dinheiro das vendas, maconha em especie para a produção, centenas de embalagens e cadernos contendo a contabilidade e os dados dos clientes.

QR code nas embalagens

A organização do esquema era tamanha que havia até QR code em cada embalagem informando as instruções para uso e consumo do material, além de cartões ressaltando a marca e a qualidade do produto.

Tráfico inusitado

“Chama atenção a forma inusitada em que se deu a configuração do crime, mas ainda assim não retira o caráter de tráfico ilícito de entorpecentes. A motivação para a prática desse crime é justamente a procura por parte de pessoas de classe média que contribuem para a movimentação criminosa”, diz o delegado Gabriel.

Fornecedores

“É impressionante a criatividade utilizada pelo casal para confecção das substâncias entorpecentes. Seguimos nas investigações com o objetivo de apurar a participação de outras pessoas no crime, principalmente os fornecedores da droga considera de alto grau de pureza”, observa o diretor  da Segunda Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (2 DPRM), delegado  Mario Souza reitera.

 

 

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