Após 23 dias de investigação, a equipe da DP de Homicídios de São Leopoldo, chefiada pelo delegado André Serrao, concluiu o inquérito sobre os motivos que resultaram na morte de Marcelo Camillo, 36 anos, dentro da empresa, e indicou Vilson Almeida Telles, 54 anos, por homicídio doloso qualificado por motivo fútil e por meio que impossibilitasse a defesa da vítima.
Conforme o delegado Serrao, o autor nega que tal fato tenha motivado o crime, e alega que teria sido brincadeiras inadequadas ao ambiente de trabalho. “A empresa não permite o consumo de alimentos e nem café no local. Porém, eles (funcionários) tinham um acordo e cada dia um era responsável por pagar o café. Naquele dia o responsável era o Vilson, que já chega e faz um gesto para o Marcelo, tipo, hoje você não vai tomar”, relata o delegado acrescentando que a vítima teria ignorado o aviso.
“Naquele dia, pelo Vilson já ter tido outras desavenças com Marcelo, ele não deixou o Marcelo consumir o café. Foi isso que aconteceu. O café era deles (funcionários)”, afirma Serrao.
O crime aconteceu no dia 6 de junho, dentro da empresa onde Vilson e Marcelo trabalhava, no bairro São João Batista. A vítima foi socorrida ao Hospital da Unimed, mas não resistiu ao ferimento que teria sido provocado por instrumento cortante utilizado no trabalho. Vilson se apresentou à polícia no dia 9 e desde então está em prisão temporária. A polícia também representará pela conversão da prisão temporária em prisão preventiva.