O novo modo de realizar audiências, via videoconferência, transformou um projeto antigo da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Fase), vinculada à Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH), em realidade. A iniciativa, viabilizada em parceria com o Poder Judiciário, possibilitou a realização de mais de 800 sessões desde março.
Além de mais uma medida de contenção à propagação da Covid-19, preservando a integridade de todos os profissionais envolvidos, as audiências virtuais garantem outros progressos à socioeducação. “A videoconferência significa segurança, economicidade, menos risco de vida para os nossos funcionários, menos constrangimento para os jovens e suas famílias. Significa ressocializar de uma forma diferente, sempre com transparência e tranquilidade”, afirma o presidente da Fase, Antônio Carlos Rocha Almeida.
A conquista foi articulada e construída entre a Fase e o Tribunal de Justiça, que disponibilizou o software para realização das audiências e doou 16 computadores. Além disso, outros equipamentos receberam manutenção e foram distribuídos para as unidades. “Com essa parceria, conseguimos contemplar a necessidade de nossos meninos serem ouvidos com segurança, além do próprio sistema de justiça e de nossos servidores “, disse o diretor socioeducativo da Fase, André Severo.
O projeto contempla todas as unidades da Fase (cada uma tem um espaço para a realização das audiências) e foi estruturado pela Diretoria Administrativa, por meio da Coordenadoria de Apoio e Serviços e do Núcleo de Informática. “É uma alegria para nós, porque as salas de videoconferência eram uma necessidade antiga da fundação”, afirma o diretor Administrativo, David Freitas.
