METSUL: Ciclone vai trazer muita chuva no Sul do Brasil; em São Leopoldo pode passar de 146 mm

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Conforme alerta da MetSul Metereologia, um episódio de chuva extrema que durará até a metade da semana vai trazer acumulados excepcionais de precipitação entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Começou ontem e em poucas horas já proporciona acumulados elevados de precipitação em pontos dos estados gaúcho e catarinense com marcas superiores a 100 mm. Conforme dados da estações meteorológicas do Instituto Nacional de Meteorologia, do Centro Nacional de Desastres e da Epagri-Ciram, os volumes até o final da manhã deste domingo já atingiam 105 mm em Vacaria, 79 mm em Serafina Correa, 69 mm em Lagoa Vermelha, 63 mm em Saudades e 62 mm em São Joaquim.

Para São Leopoldo, a previsão da MetSul indica 41,1 mm de chuva nesta segunda-feira (2); 42 mm para terça-feira (3); 36,3 mm na quarta (4) e 26,7 mana quinta (5).

Hoje (1), a chuva não é excessiva e os volumes maiores ocorrem no Oeste catarinense e em pontos da Metade Norte gaúcha com 30 mm a 40 mm nos locais em que mais chover. Na maioria dos municípios destas áreas, os índices devem ficar entre 10 mm e 20 mm.

O pior da chuva, entretanto, ocorre entre amanhã e quarta-feira no Sul do Brasil com previsão de acumulados de precipitação extremos. A instabilidade vai se intensificar com muita chuva e vento pela formação de um ciclone na região que gerará nuvens muito carregadas com aporte de umidade vinda da Amazônia. A chuva nesta segunda-feira tende a ser mais volumosa na Metade Norte do Rio Grande do Sul, no Planalto Sul Catarinense e no Sul de Santa Catarina com 100 mm a 150 mm em alguns pontos, o que deve trazer transtornos. Mais ao Norte de Santa Catarina e na Metade Sul gaúcha não são esperados altos volumes.

O cenário se deteriora muito entre o Nordeste do Rio Grande do Sul e o Sul de Santa Catarina entre terça e quarta-feira, dias que serão de muita chuva e que vão se somar a prováveis acumulados de até 100 mm a 250 mm já registrados com a chuva de ontem, hoje e da segunda.

Entre os dois dias, vórtice ciclônico começa a se organizar em um ciclone, o que resultará em vento por vezes forte e chuva forte mais generalizada que será muito intensa e excessiva com altos acumulados que podem atingir de 100 mm a 250 mm em 24 horas em alguns pontos principalmente do Nordeste gaúcho e do Sul catarinense.

Na quinta, o episódio de instabilidade vai chegar ao fim com chance de chuva em pontos muito mais próximos da costa, bem menos volumosa, com a melhora do tempo na maior parte do Sul do Brasil com o ingresso de ar seco que vai proporcionar a presença do sol na esmagadora maioria dosa municípios da região. O que realmente preocupa é a sucessão de dias com chuva volumosa e os acumulados finais que vão ficar entre 200 mm e 300 mm em muitas cidades com registros pontuais tão extremos como 400 mm a 500 entre o Nordeste do Rio Grande do Sul e o Sul de Santa Catarina. Nas saídas deste domingo de madrugada e de manhã, todos os modelos numéricos regionais e globe globais insistem em indicar um cenário de chuva extrema.

As projeções sinalizam os mais altos volumes para a Metade Norte gaúcha e o estado de Santa Catarina. A chuva tende a ser mais expressiva principalmente no Planalto Médio, Alto Uruguai, Serra, Litoral Norte e Aparados da Serra, no Rio Grande do Sul; e no Sul e no Leste do estado em Santa Catarina. Outras regiões dos dois estados e até pontos do Paraná, contudo, também podem ter acumulados pontualmente elevados de precipitação no período.

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