O desafio da Secretaria Municipal de Saúde de São Leopoldo, nesse momento, é vacinar aproximadamente 48 mil moradores da cidade que não receberam nenhuma dose contra covid ou não completaram a cobertura vacinal. “Agora nossa disputa é de convencimento para que essas pessoas aceitem e procurem a vacina. Precisamos buscar uma forma de atingir esse público”, destacou o titular da Saúde, Marcel Frison hoje (7) no Berlinda News Entrevista, junto com o representante do setor da gastronomia, André Rotta.
Descentralização
Marcel Frison destacou a importância de lideranças comunitárias se engajarem junto com a Saúde tanto para convencer quem ainda resiste à vacina como promover atividades com os moradores. “Lideranças comunitárias, religiosas, pessoal do futebol organiza e vamos até lá com as equipes como fizemos domingo, na paróquia da igreja do Fião.”
60% sem vacina e 40% vacinação incompleta
André Rotta defende que o Município dê publicidade (resguardando identificação) de pacientes covid que vão a óbito e que precisam de UTI por falta total de vacina ou não concluíram as doses necessárias. ” É importante que as pessoas saibam disso, talvez assim entendam e se convençam a buscar a vacina”. Segundo Marcel Frison “não há problema de fazer isso, sempre tomando o cuidado para não expor as pessoas. Num período de 45 dias, isso a partir de outubro, 60% dos óbitos não tinham vacina e 40% não haviam concluído a vacinação”, disse Marcel.
Passaporte vacinal
André Rotta defende a exigência do passaporte vacinal em locais e eventos que não seja possível controlar o público. “Um restaurante, por exemplo, as pessoas não podem circular no espaço sem a máscara. Existe o controle da ocupação do espaço, o que não ocorre em eventos com centenas de pessoas, por exemplo, show e teatros, entre outros similares”.
Controle na organização
Sobre o carnaval. “A realização de eventos pode ocorrer, como o carnaval por exemplo, mas para isso os organizadores devem estabelecer o acesso controlado com o passaporte e uso de máscara inclusive em local aberto. Quem promove o evento precisa fazer esse controle, essa organização e nós vamos fiscalizar. Sou contra deixar de fazer os eventos, mas é preciso controle.”