Um jovem de 20 anos foi preso no Rio do Sinos, na quarta-feira (20), e outro de 22 anos em Canoas, ambos, segundo a Polícia Civil “eram os matadores” de Eduardo da Silveira Araújo, 18 anos, e Lucio Flávio Castro Herreira, 19 anos, assassinados em 2020, na Estrada do Socorro, Arroio da Manteiga. O terceiro envolvido, um homem de 45 anos, foi preso ontem, em Caxias do Sul.
Na mesma operação, foram cumpridos mandados de prisão preventiva de um homem de 25 anos, (Presídio de Guaporé), como mandante dos homicídios, enquanto o quinto integrante, de 19 anos, (Cadeia Pública de Porto Alegre), como executor.
“Os dois últimos já estavam recolhidos em casas prisionais por outros delitos cometidos”, explica o titular da DP de Homicídios de São Leopoldo, delegado Rafael Serrao, que coordenou a Operação Socorro.
Prisões ocorreram entre quarta e sexta-feira no Rio do Sinos, Canoas e Caxias do Sul
Entenda o caso
Conforme o delegado Rafael Serrao, em 18 de julho do ano passado, os jovens Eduardo da Silveira Araújo e Lucio Flávio Castro Herreira, foram assassinados na Estrada do Socorro com disparos na cabeça. Eles foram atraídos por uma emboscada, “Supostamente para buscarem um carro que seria emprestado a Herreira”, diz o delegado.
As vítimas foram levadas até o local por um suposto motorista de aplicativo. Dois homens saíram de outro veículo, próximo a região do lixão, mandaram as vítimas saírem do veículo em que estavam e dispararam diversas vezes contra elas.
De acordo com a Polícia, Herreira teria desavença com o mandante do homicídio e líder da célula criminosa. Já Araújo foi executado inocentemente por estar junto com o amigo.
Ostentação e armas
No celular de um dos presos, vídeos, músicas e armas são ostentadas pelo grupo para intimidar outros criminosos. “Os suspeitos presos na ação apresentam diversos antecedentes criminais por homicídios, tráficos de drogas, porte de arma de fogo, roubo a pedestres, entre outros, e integram uma facção criminosa que atua na região metropolitana”, destaca a polícia.
Após o exame de corpo de delito, os investigados foram encaminhados ao Sistema Penitenciário onde ficarão à disposição da Justiça. A Polícia Civil do Rio Grande do Sul está sempre pronta para servir e proteger, acredite e denuncie.
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