Não basta ser técnico em enfermagem para ser vacinador, precisa capacitação teórica/prática/experiência

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Entre os desafios postos para Marcel Frison e Diego Pitirine, respectivamente titular e adjunto da pasta da Saúde de São Leopoldo, um está relacionado com a  família das vacinas e não é o coronavírus.  Trata-se de um problema recorrente para cumprir o calendário vacinal: Fechamento esporádico  de alguma das 18 salas de vacina das Unidades Básicas de Saúde (UBS), durante as férias do profissional capacitado,  como mostra a imagem postada nas redes sociais a poucos dias. No momento, as salas de vacinas estão fechadas nos seguintes locais: Materno (férias); Mauá (licença da técnica por falecimento do esposo covid); Cohab/Feitoria (funcionárias de atestado médico).

Das redes sociais o problema vai para a tribuna da Câmara de Vereadores (ou vice-versa), gerando muitas críticas e dúvidas, como por exemplo, por que outro profissional da UBS, técnico de enfermagem ou enfermeiro não aplica as vacinas?

Capacitação teórico/prática/experiência

A coluna conversou com a diretora de enfermagem da Saúde, enfermeira Claudia Lindenmeyer para saber o que é preciso para vacinar nas UBS.

“Os técnicos em Enfermagem para serem vacinadores precisam de capacitação teórico prática e tempo de experiência porque são muitas  vacinas no calendário vacinal, tipos de imunobiológicos, técnicas e locais de aplicação diferentes.”

Pandemia = sem férias 

Claudia Lindenmeyer explica que no início da pandemia, os vacinadores  atendiam pacientes sintomáticos respiratórios suspeitos ou confirmados de covid. Por isso, não houve autorização de férias  para nenhum servidor da saúde, acumulando dois anos sem férias. “Então quando as férias foram novamente autorizadas,, aos poucos fomos  liberando alguns profissionais que estavam sobrecarregados”, explica a diretora.

Contratar ou capacitar

Diante das explicações técnicas sobre a falta de profissionais capacitados para aplicação de vacinas, para substituir quem entra em férias e assim manter o serviço, o único caminho é aumentar a equipe com contratações ou capacitar quem já está na rede, desde que a função original do profissional não fique desassistida, o que seria apenas resolver um problema criando outro.

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