Possibilidade de abertura do comércio não essencial aos finais de semana gera expectativa das entidades leopoldenses

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A possibilidade de abertura do comércio não essencial, bares e restaurantes aos finais de semana foi a “novidade ou avanço” após a reunião virtual de ontem entre o governador Eduardo Leite, Famurs e os prefeitos que representam as 27 associações regionais. Imediatamente a possibilidade virou expectativa na CDL, Sindilojas e demais entidades que representam o comércio e serviços em São Leopoldo. Porém, o governador alertou que esse passo depende de mais fiscalização (responsabilidade dos órgãos municipais).

“O ponto objetivo é que, para darmos esse passo e permitirmos a retomada das atividades, com os necessários protocolos de distanciamento, se torna mais complexo fiscalizar. Uma coisa é fiscalizar porta fechada, a outra é ter de entrar no estabelecimento e ver se tem distanciamento, se o público máximo está sendo respeitado ou não, se estão todos usando máscara corretamente etc.”, destacou o governador.

Presidente do CDL diz que lojistas leopoldenses estão preparados

Olinto Menegon, presidente da CDL, e que também faz parte do Comitê municipal, disse que deste o início da pandemia os lojistas leopoldenses estão preparados para o retorno. “Nossos lojistas sempre cumpriram todos os protocolos. Respeitando distanciamentos e números de pessoas nos estabelecimentos. Tem loja que até contratou pessoas para fiscalizar o número de clientes que entra e sai. Isso tudo para garantir a saúde dos lojistas e também dos consumidores”, comenta.

O que diz o governo municipal

“Nós iremos aguardar a manifestação oficial por parte do Governo do Estado, visto que de um dia para o outro tudo pode mudar. Os dados vem sendo analisados dia a dia, então convém aguardar a confirmação. Caso hajam estas mudanças, iremos reunir o Governo para discutir nosso posicionamento internamente e, em seguida, chamar o Comitê para deliberar conjuntamente”. Juliano Maciel, titular da Sedettec.

R$ 4,4 milhões para que as prefeituras possam contratar novos fiscais.

No encontro de segunda-feira a secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann lembrou que o governo está disponibilizando até R$ 4,4 milhões para que as prefeituras possam contratar novos fiscais. Além disso, ela apresentou um roteiro para auxiliar na estruturação dos planos de fiscalização dos municípios, que devem ser enviados até quinta-feira (8/4) ao Estado. Somente com este documento atualizado é que o auxílio financeiro será liberado.

“Esse roteiro elaborado pela nossa equipe contém a base das normas técnicas da área de vigilância em saúde, especialmente da sanitária. O plano precisa ter muita clareza em determinar quem é e qual o tamanho da equipe de fiscalização, dentro do que cada município dispõe em termos de profissionais”, esclareceu Arita.

Até o final desta semana, o Gabinete de Crise deverá estudar os planos para avaliar a possibilidade de reduzir as restrições para as atividades econômicas, uma demanda reforçada pelos prefeitos durante a reunião. As propostas de alterações deverão ser discutidas com as associações regionais antes de serem oficializadas.

O governador reforçou que “ninguém gosta de manter as atividades fechadas”, mas que a proximidade do inverno precisa ser observada com cautela, já que representa um aumento da incidência de outras doenças respiratórias e pode impactar na ocupação hospitalar.

 

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