Durante a prestação de contas do trabalho realizado pelo Semae, de janeiro a maio, na Câmara de Vereadores de São Leopoldo, o diretor da autarquia, Gabriel Dias pediu que os vereadores intercedam junto ao governo federal para que o Município/Semae seja ressarcido pelo custo da Operação Controle de Alagamentos (OCA) executada a partir de fevereiro nas regiões mais afetadas pela enchente. “Infelizmente ficamos sabendo essa semana que quem fez obras desde janeiro até esse momento, talvez não seja ressarcido pelo governo federal. A justificativa é que será pago tudo o que estamos gastando referente a enchente, o que está em andamento. Mas o que já foi gasto pelo serviço feito, a princípio, não será ressarcido. Por exemplo, a gente gasta milhões com uma operação como a OCA e não recebe. Estamos em contato para que seja ressarcido todo o custo porque ainda tem muito material para tirar da enchente. Por isso precisamos do apoio de todos vocês”, destacou o diretor sem dizer qual foi o custo da operação OCA e qual recurso foi usado. Aliás nenhum vereador questionou o valor e a fonte de recursos.
Limpeza da margem
Lembrando que a limpeza da margem do rio, a retirada da vegetação realizada pela Prefeitura também teria sido bancada com recursos próprios, portanto mais um valor a ser buscado com a União. A coluna enviou mensagens ao diretor e governo sobre valor e fonte e aguarda a resposta para saber quanto poderá ser ressarcido ou não. As tratativas diretas são com a Secretaria de Reconstrução que tem Maneco Hassen como titular, com quem também estamos buscando contato.
Seis caçambas
No sábado, 8 de fevereiro, a Operação Controle de Alagamentos (OCA) foi no bairro São Miguel e mobilizou mais de 40 servidores do Semae, oito caminhões de hidrojato, seis retro escavadeira, seis caçambas e dois caminhões de limpeza.