Um ano após a enchente de 2024 lutamos diariamente para superar os traumas, o medo, a insegurança e a revolta do que vivemos e enfrentamos no maio de 2024. Não será uma luta fácil muito menos rápida porque além do sentimento, não enxergamos as autoridades competentes – governos federal e estadual – agindo. No dia 27 de dezembro de 2024 (foto), em Brasília, o governo federal (dono do cofre) por meio do ministro Jader Filho, assinou a liberação de R$ 6,5 bilhões para obras de macrodrenagem, revitalização e construção de diques, sistemas interligados, modernização de casas de bombas nos municípios mais vulneráveis e que foram mais atingidos pela tragédia, entre os quais São Leopoldo. Não há dúvida que foi uma resposta “rápida” para as obras mais complexas, aquelas que todos sabemos que irão demorar alguns bons anos. O próximo passo, segundo o discurso, seria com as prefeituras e Governo do Rio Grande do Sul para licitação e execução dos projetos com acompanhamento do Ministério das Cidades. Isso não aconteceu porque os municípios não estão sendo chamados para definir projetos e cobrar execução, enquanto o Estado busca experiências que deram certo na Holanda. Não somos a Holanda e os holandeses não viveram a nossa tragédia, como não vivemos a deles. Nossos especialistas sabem o que fazer porque já elaboraram estudos muito antes da tragédia e agora é adequar às medidas de 2024. E o governo federal já fez a sua parte liberando os recursos? O dinheiro é uma das responsabilidades. Precisa estar aqui, chamar os prefeitos e tocar os projetos. Enquanto União e Estado estão lá, tratando dos seus interesses, aqui montamos o tribunal da tragédia que acusa, julga, condena com uma sentença que muda de acordo com o viés político/partidário.
Homens contra a violência
Quem deve lutar para acabar com a violência contra a mulher, são os homens, os agressores. Esse é o foco do vereador Fábio Bernardo (PT), responsável pela instalação da Frente Parlamentar de Homens pelo Fim da Violência Contra a Mulher, na Câmara de Vereadores de São Leopoldo, e que agora está numa maratona para que instituições de ensino, empresas, clubes, times de futebol e diversas organizações se juntem à luta. Ontem (19), o assunto foi apresentado na Faculdades EST numa conversa c0m o reitor Dr. Valério Guilherme Schaper e o professor Dr. Oneide Bobsin. “Estamos ocupando os espaços que são, predominantemente, ocupados por homens, para fazermos esse debate diretamente com a população”, observou.
Rumo à posse
A nova direção do MDB de São Leopoldo está devidamente registrada no diretório estadual conforme documento publicado no site do partido. O próximo passo é a posse. Segundo a ex-presidente Aline Dantas, a entrega dos documentos para a nova direção ainda não ocorreu porque “fomos entregar logo após a eleição, mas a nova tesoureira Fátima Ramos está em viajando”. Alfredo Kafer é o novo presidente tendo como vices Márcia Schwantes, João Lucas e Gutierres Vieira secretário geral.