O recado da bancada do PDT para o sétimo andar foi claro, não precisa desenhar. “O encontro entre os vereadores também serviu para uma oportuna avaliação da participação dos trabalhistas leopoldenses no Governo Municipal, nestes primeiros cinco meses, e a postura a ser adotada em futuras votações no Legislativo Municipal“, diz o texto enviado à imprensa. Em outras palavras, o PDT não tem o espaço acordado no governo em troca do apoio total no plenário, inclusive para barrar audiências públicas. A preocupação dos pedetistas se justifica diante de indicações para reforçar a Secretaria de Assistência Social (SAS). Por outro lado, o governo do prefeito Heliomar Franco (PL) não pode provocar ou ignorar os cinco vereadores de PDT porque sem o apoio deles não há como administrar a cidade. Se estivesse tudo certo com o governo não haveria necessidade de reavaliar a “postura em futuras votações”.
Reforma administrativa
Os pedetistas não querem ser surpreendidos com uma reforma administrativa que reduza seus espaços para acomodar quem está nas pastas de Direitos Humanos e Secretaria da Mulher, que serão diretorias da SAS.
Cortina de fumaça
Alguns movimentos do prefeito Heliomar Franco (PL) parecem cortina de fumaça, por exemplo, para tirar o foco da lenda que virou a reforma administrativa. Junho chegou e pelo visto os secretários “técnicos” não conseguiram encontrar uma equação capaz de reduzir o tamanho da máquina pública e acomodar todas as indicações para garantir a governabilidade.
CPI do barco
A primeira reunião está marcada para as nove horas de hoje (4). A informação de ontem é que não haverá transmissão.