Por Sônia Bettinelli : CPI do barco-escola Peixe Dourado é uma incógnita

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A instalação da CPI do barco-escola Peixe Dourado, na Câmara de Vereadores de São Leopoldo contraria o que conhecemos como estratégia política por vários motivos: foi proposta pela bancada governista; não foi motivada por denúncia concreta de possível  irregularidade; é composta por quatro vereadores – Alexandre Silva (PL), Jailson Nardes  (PP),Geison Freitas (PDT) e Anderson Etter (PT) – de 1º mandato e para completar um dos integrantes, Anderson Etter,  foi o titular da Semmam que coordenou o projeto ambiental Peixe Dourado. E não há nenhum impedimento legal na  participação de Anderson Etter porque o PT tem quatro vereadores, mas é estranho como estratégia política da base governista. Embora os trabalhos ainda não tenham começado na prática, um dos questionamentos já tem resposta: O 1º pagamento da tripulação foi feito em fevereiro de 2025 relativo ao trabalho no mês de dezembro, quando o barco chegou em São Leopoldo. Portanto,  mesmo que o contrato tenha sido feito em julho ou agosto do ano passado, não houve nenhum pagamento enquanto a equipe não estava atuando.

E o barco?

Mas o funcionamento da CPI na Câmara de Vereadores não  tem reflexo no funcionamento do barco-escola  Peixe Dourado, ou seja, o trabalho dos vereadores deve seguir o próprio ritmo assim como o barco no rio. O governo precisa dizer como vai utilizar o barco cujo objetivo inicial é projeto ambiental, levar os estudantes para conhecer o Rio do Sinos que tem muita beleza e muita riqueza ambiental. Sobre a narrativa que o barco não pode navegar por conta do nível do rio,  é necessário que um especialista em navegabilidade e que conheça profundamente o  trecho do rio da ponte da BR-116 em direção a ponta da ilha explique toda essa situação, sempre lembrando o Martim Pescador que navegou muito.

Destinação

Os vereadores de São Leopoldo aprovaram projeto da vereadora Iara Cardoso (PDT) que cria a campanha de conscientização e incentivo para que as pessoas físicas e jurídicas destinem 6% do Imposto de Renda para os fundos municipais dos Idosos e das Crianças e Adolescente da cidade. Na justificativa, a vereadora Iara destaca que a campanha deve ser realizada em março, a partir de 2026, para esclarecer como as pessoas devem fazer. “Com isso vamos promover a transformação social e o desenvolvimento real das pessoas, aumentando a qualidade de vida local”, destaca.

296 contribuintes

Conforme dados da Receita Federal, em São Leopoldo já foram entregues 44.406 mil declarações e somente 296 contribuintes (1,85%) optaram pelo IR Solidário, revertendo R$ 443 mil de um potencial superior a R$ 10 milhões para os conselhos municipais. No total,  em São Leopoldo são 67.654 declarações, portanto ainda dá tempo para aderir à  destinação de 6%. O prazo encerra na sexta-feira (30).

 

 

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