O câncer de mama é o tipo de tumor mais incidente entre as mulheres no Brasil, com estimativas alarmantes. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o país registra cerca de 73.610 novos casos por ano no triênio 2023-2025. Isso representa uma taxa de 41,89 diagnósticos para cada 100 mil brasileiras. Em São Leopoldo, segundo informações da Oncologia Centenário, 2.122 mulheres fazem tratamento contra a doença.
A informação corresponde a números de 2025. Segundo Felipe Zart Broecker, gerente administrativo da Oncologia Centenário, só nos quatro primeiro meses do ano foram 28 pacientes novas. Até agora 1.060 mulheres atendidas e 1.034 pacientes que fazem radioterapia (RT) ou quimioterapia (QT), informou.
Diante dos números, especialistas reforçam que o diagnóstico precoce é uma das principais estratégias para reduzir a mortalidade pela doença.
A mamografia é o principal exame de rastreamento do câncer de mama. O Ministério da Saúde recomenda que mulheres de 50 a 69 anos realizem o exame a cada dois anos. Já a Sociedade Brasileira de Mastologia indica a mamografia anual a partir dos 40 anos, especialmente quando há histórico familiar. O ultrassom das mamas, por sua vez, é um exame complementar que pode ajudar a esclarecer achados da mamografia ou investigar nódulos em mulheres mais jovens.
FORÇA ROSA
A vice-presidente da Associação Força Rosa, Carla Dal Ri diz que mais de 100 mulheres são acompanhadas pela Associação. Carla diz que saber o número de mulheres com a doença é importante. “Queremos saber os números para nos organizar melhor e ter um acompanhamento destas mulheres”, comenta.
