Mãe e filho que foram acusados pela Prefeitura de São Leopoldo de agredirem uma Servidora Pública da Saúde no drive-thru, no Largo Rui Porto, ontem (20), em nota, negam as agressões. Conforme os dois profissionais, a mãe odontologista e o filho da educador físico, eles foram até o local para serem imunizados porque viram um vídeo explicativo da Prefeitura de São Leopoldo informando que eles estavam incluídos no grupo prioritário de profissionais da saúde. De acordo com a nota, não houve agressões. “O incidente certamente está repleto de vontade de criar factóide para atacar pessoas que de forma ordeira e pacífica buscam seu devido atendimento em saúde. A mulher começou a gritar por socorro diversas vezes dizendo que estava sendo agredida. Ora, em nenhum momento houve intervenção da segurança, ninguém foi imobilizado ou algemado pelos guardas e muito menos a pretensa agressora, porque não houve agressão e menos ainda tentativa de tirar a vacina da mão de ninguém, atos dos quais acusam e que com certeza se fossem verdades, com agentes de segurança pública presentes no momento, estes teriam intervido. Não houve crime algum”.
Segundo a nota, os dois profissionais chegaram na fila do drive para vacinação por volta de 7h30 e aguardaram até às 9 horas dentro do automóvel, inicio da vacinação. Quando entraram no local por volta de 9h30 foram abordados por um rapaz que pediu identificações. Inicialmente foi informado que não poderia vacinar, mas chegando dentro da área coberta, foram abordados por mais dois servidores, um em cada janela, e novamente identificados, só que desta vez a servidora disse que os dois teriam direito e inclusive preencheu o caderno com os seus dados, forneceu a ficha de vacinação e o lote da vacina já preenchidos.
NOTA PREFEITURA
Na nota da prefeitura, emitida ontem, a profissional de odontologia, recebeu a dose da qual tinha direito. O filho, no entanto, que estava no mesmo veículo, não estava contemplado na lista de profissionais de saúde para o dia. O homem não aceitou a resposta negativa e partiu para agressões verbais às servidoras, junto com a mãe que chegou a agredir fisicamente e tirar a vacina à força da mão da vacinadora.
Foi necessária a intervenção de colegas e da Guarda Civil Municipal (GCM). Os fatos foram registrados em um Boletim de Ocorrência. A servidora teve ferimentos na mão por tentar se defender.