Na manhã deste sábado (20), uma servidora da linha de frente da área saúde, segundo nota da prefeitura municipal, foi agredida verbalmente por um educador físico e pela mãe do profissional na fila da vacinação do drive thru do Largo Rui Porto.
A agressora, profissional de odontologia, recebeu a dose da qual tinha direito. O filho, no entanto, que estava no mesmo veículo, não estava contemplado na lista de profissionais de saúde para o dia de hoje.
O homem não aceitou a resposta negativa, e também de acordo com o relato da prefeitura, partiu para agressões verbais às servidoras, junto com a mãe que chegou a agredir fisicamente e tirar a vacina à força da mão da vacinadora.
Foi necessária a intervenção de colegas e da Guarda Civil Municipal (GCM). Os fatos foram registrados em um Boletim de Ocorrência. A servidora teve ferimentos na mão por tentar se defender.
PRIORIDADES
A Secretaria Municipal da Saúde (Semsad) salienta que a escassez de doses repassadas pelo Ministério da Saúde faz com que sejam priorizados profissionais que lidam diretamente com a doença.
Assim que mais doses forem recebidas, os educadores físicos e demais profissionais serão contemplados. A culpa das poucas doses não é dos servidores que trabalharam ontem até às 20 horas e novamente estão atuando em pleno final de semana.
A Prefeitura de São Leopoldo manifesta repúdio a todo e qualquer tipo de agressão contra trabalhadores, em especial, aos da linha de frente que estão sob forte pressão por conta da pandemia.
O patrulhamento da Guarda será reforçado para garantir a segurança dos profissionais.
O episódio lamentável de hoje, no entanto, é uma exceção. Apesar da alta demanda, a fila segue organizada ao longo da avenida Dom João Becker, com muitos votos de agradecimentos aos heróis da saúde que dedicam seu sábado à imunização de colegas. O trabalho segue normalmente e se estende até às 15 horas.
