O tênis de mesa brasileiro vem fazendo história nos últimos tempos. Depois da ótima performance nas Olimpíadas de Paris de 2024, onde Hugo Calderano ficou em 4º lugar e Bruna Takahashi chegou à segunda fase, a seleção brasileira masculina e feminina deixa agora a sua marca na Copa do Mundo.
Há dois dias, Calderano conquistou a medalha de ouro no campeonato após derrotar o chinês Lin Shidong, tornando-se assim o primeiro atleta não europeu e não asiático a vencer a Copa do Mundo de Tênis de Mesa. Com isso, o atleta brasileiro subiu no ranking mundial da WTT, a associação dos mesa-tenistas. Agora, ele ocupa a terceira colocação, ficando atrás somente de Shidong, que mesmo com a medalha de prata, segue na liderança e de Wang Chuqin, que está em 2º lugar.
Bruna Takahashi também subiu no ranking. Ela ficou em 5º lugar na Copa do Mundo e com isso passou a ocupar a 16ª posição. Antes do campeonato, ela ocupava o 24º lugar.
Todo esse trabalho vem sendo acompanhado muito mais que perto pelo leopoldense Jorge Fank, ex-atleta da modalidade esportiva e atual técnico de Bruna Takahashi.
Fank conversou na manhã desta terça-feira (22) com Juliano Palinha e Marco de Brito no programa Tá na Hora e falou sobre esse trabalho intenso e longo que o Brasil vem fazendo no tênis de mesa. “É muito gratificante ver esta evolução e eu sempre trabalhei para este desenvolvimento. Primeiro como atleta até chegar à seleção de base e desde 2023 atuo com a seleção principal”, contou ele que também é técnico do Clube Sogipa, de Porto Alegre.
Fank que esteve com a seleção nas Olimpíadas, também esteve presente na Copa do Mundo de Macau, na China, junto com os atletas e pode acompanhar a sequência de vitórias de Calderano até as quartas de final. “Como a Bruna saiu nas quartas de final, eu pude acompanhar de perto o Calderano até esta fase também, mas depois de longe eu comemorei essa grande conquista que com certeza trará muitos benefícios para o esporte no Brasil.”
A expectativa é que o esporte cresça também no Rio Grande do Sul e principalmente em São Leopoldo, cidade natal de Fank. “Nos últimos anos eu vi o Estado com movimentações bem importantes como distribuição de bolsas que deram a oportunidade aos atletas investir na carreira”, ressaltou ele que pretende criar algum tipo de projeto para aproximar as crianças do esporte. “Vou tentar alguma parceria em São Leopoldo para colocar a criançada pra jogar tênis de mesa.”