SL registra redução de casos de dengue em relação a 2024; Spilki alerta para abril e maio meses de pico

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Conforme a secretaria municipal de Saúde de São Leopoldo, a cidade reduziu os casos de dengue em relação ao ano passado. Até o momento, São Leopoldo registrou 17 casos confirmados na doença e nenhuma morte. No mesmo período do ano passado, haviam 9 mil casos e 17 óbitos. Os números foram divulgados após reunião da titular da Saúde, Kelbe Gonçalves Rodrigues, com a diretora da Vigilância em Saúde Vanessa Backes e com a coordenadora da Vigilância Ambiental Eliane Ocanha.

A queda está associada ao trabalho dos agentes de combate às endemias (ACE) percorrem pontos estratégicos como floriculturas, ferros-velhos e cemitérios em busca de larvas do mosquito Aedes aegypti, visitas periódicas em domicílios para vistoriar pátios e orientar moradores. A Borrifação Residual Intradomiciliar (BRI), que é uma técnica de aplicação de inseticida em superfícies internas de Imóveis Especiais (IE), como escolas e unidades básicas de saúde (Ubs) também está entre os motivos citados que contribuíram para a redução de casos.

Sobre a possibilidade da enchente de maio de 2024 ter “levado” ou “danificado” pontos de contaminação e acúmulo de larvas, hipótese levantada pela coordenação, o professor, doutor em Genética e Biologia Molecular da Feevale, Fernando Spilki, a princípio não acredita. “Água demais e de menos são sempre problema. O que tem é que tivemos um ano muito violento em 2024 e agora o número de casos tende a baixar. Mas calma que o pico mesmo é entre abril e maio, tem de ficar atento”, recomenda Spilki.

Notificações

São Leopoldo contabiliza 143 casos ainda em investigação. As pessoas notificadas como suspeito precisam fazer a coleta no local a ser indicado pela Vigilância em Saúde, que ligará para o paciente. A coleta de dengue pode ser feita com uma amostra de sangue da ponta do dedo. O teste PCR identifica o tipo de vírus. Todo caso suspeito de dengue, inclusive os diagnosticados em clínicas particulares, deve ser notificado à Vigilância Epidemiológica (VE) municipal. A coleta de amostras permite saber onde há maior circulação de cada sorotipo do vírus

Cuidado permanente

A secretária Kelbe reforça a necessidade de não baixar a guarda, pois se trata de uma doença perigosa e de rápida transmissão. “Dias de sol, alternado com chuvas, são propícios para a reprodução do mosquito. Por isso estamos fazendo nossa parte no cuidado das ruas, dos pontos estratégicos do município e pedimos que a população também faça a sua lição de casa, cuidando de seu quintal, virando potes, descartando pneus e observando, inclusive plantas, como as bromélias, que podem acumular água”, ressaltou.

Professor Fernando Spilki

Sobre a possibilidade da enchente de maio de 2024 ter “levado” ou “danificado” pontos de contaminação e acúmulo de larvas, hipótese levantada pela coordenação, o professor, doutor em Genética e Biologia Molecular da Feevale, Fernando Spilki, a princípio não acredita. “Água demais e de menos são sempre problema. O que tem é que tivemos um ano muito violento em 2024 e agora o número de casos tende a baixar. Mas calma que o pico mesmo é entre abril e maio, tem de ficar atento”, recomenda Spilki.

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