O Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpergs), está em caravana pelo RS contra o programa anunciado em julho de 2024, pelo governador Eduardo Leite, denominado Parceria/Concessões, que na prática significa a privatização pelo sistema de Parceria Público Privada (PPP). O movimento do Cpergs não vendo minha escola, é em defesa de 99 escolas estaduais pelo RS, entre as quais, seis (6) de São Leopoldo. Pedrinho, Frederico Guilherme Schmidt, Visconde, Villa Lobos, Emílio Becker e Firmino Acauan.
Estiveram presentes na manhã desta quinta-feira (13) no estúdio do Berlinda News, a presidente do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpergs), Rosane Zan e o diretor do 14º núcleo do Cpergs, Cássio Ritter. Entre outros assuntos, eles falaram sobre a questão da falta de estrutura de climatização nas escolas estaduais
“Iniciamos esta nova gestão abaixo do calor extremo quase um ano depois das enchentes. São os extremos que estão acontecendo e as escolas não estão preparadas. Em um local insalubre é impossível ter aula. Isso também criou uma quebra de braço entre Estado e Cpergs. E quando não temos a resposta do governo, temos que tomar uma atitude mais drástica, então entramos com a liminar e a caravana tem a ver com este processo, além de denúncia que temos que fazer das escolas e é bom que a comunidade saiba que nossa luta não é só salarial”, ressaltou Rosane.
“Estamos formando comitê com representantes de cada escola para explicar para a comunidade o que é essa privatização e já temos a experiência da terceirização dos funcionários que trabalham e não ganham nada e a nossa luta é manter a escola pública com qualidade, queremos condição de trabalho, bem equipada, que não passem calor, não passem frio e sem risco de incêndio”, destacou Ritter.
“Nesta sexta-feira teremos o conselho geral onde faremos o movimento contrário não vendo minha escola, porque é escola pública, é constitucional. Não queremos judicializar aqui no Estado, por isso estamos chamando a atenção”, alertou a presidente que também lembrou que a questão salarial será levantada na assembleia geral do Cpergs. Para ela, o plano de carreira do atual governo é uma “aberração”.
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