Do outro lado da Independência parece uma escultura do personagem Homem de Prata. O artista está expondo sua arte, certamente sua fonte de renda. Me aproximei, contribui, assim como a maioria das pessoas que passavam na Independência em frente às Casas Bahia.
Perguntei há quanto tempo estava naquela posição, imóvel. “Duas horas”, respondeu após minha insistência para que saísse do sol ou que fosse para o outro lado da rua, na sombra. “Aqui vai ter sombra daqui a pouco”.
As duas horas de exposição ao sol ininterruptamente foram das dez às 12horas, quando passei no local, ou seja, auge da onda de calor de 37 graus, mas naquele local a sensação era ainda mais.
De tempos em tempos ele faz movimentos certamente iguais aos do Homem de Prata.