No final da tarde desta quarta-feira (8) o prefeito de São Leopoldo Heliomar Franco afirmou por vídeo nas suas redes sociais que o Rio dos Sinos será desassoreamento em São Leopoldo ainda neste mês. Ao lado da secretária do meio ambiente do município, Cláudia Costa, o prefeito disse que foi publicado no Diário Oficial do Estado a autorização para que a gente possa iniciar os trabalhos de desassoreamento do rio. Era um compromisso de campanha e agora já demos a autorização para começar a atividade”, comemorou.
A partir de agora, segundo a secretária, será realizado o cadastro junto ao Departamento de Gestão de Recursos Hídricos e Saneamento (DRH) para fazer a vistoria na área e colocar o termo de referência na rua buscar empresas para iniciar o desassoreamento do rio. “A aprovação do Estado para a dragagem do Rio dos Sinos é um passo fundamental para proteger nossa cidade contra enchentes e melhorar a qualidade do nosso principal rio. Nos próximos 30 dias, iremos formalizar a documentação e mapear os lugares que precisam ser desassoreados. Após isso, faremos um levantamento de custos para o trabalho, lembrando que precisamos sempre cuidar as áreas próximas ao dique para não desestabilizar esse local.”, afirmou.
GAMA MINERADORA
A reportagem da Berlinda entrou em contato com Adriano Linck, da Gama Mineradora. Empresa que possui a licença para dragar o Sinos. Ele visualizou as mensagens, porém não retornou e também não atendeu o telefone.
A principio a Gama Mineradora aguardava apenas a licença da embarcação para dar inicio a dragagem do Rio dos Sinos em São Leopoldo. A autorização é concedida pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). Para executar o serviço a Fepam exige três licenças. Do terminal, chacida e da embarcação. A Gama, segundo Linck, tinha as duas primeiras, mas faltava da embarcação. No dia da vistoria o fiscal que examinou a máquina viu um vazamento de óleo, que de acordo com Linck foi consertado logo depois.
APENAS 1,2 QUILÔMETROS
Ainda de acordo com a Gama, a empresa está autorizada a fazer a dragagem apenas de 1,2 quilômetros, da ponte da BR-116 em direção ao bairro São Miguel. Do lado contrário, em direção a captação de água do Semae, por exemplo, precisa de autorização do Município, Estado e União.
200 mil metros cúbicos de sedimentos
Estima que mais de 200 mil metros cúbicos de sedimentos (areia) no trecho da ponte da BR-116 até a captação do Semae.
