O prefeito Ary Vanazzi, o secretário, da Assistência Social, Fábio Bernardo profissionais e beneficiários do serviço inauguraram o Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) Norte, em prédio da Prefeitura com estrutura capaz de atender as demandas da população da região. A nova unidade está na rua Leopoldo Albino Scherer, 360, Scharlau, de segundas a sextas-feiras, das 8h às 12h e das 13h às 17h. Antes da enchente o antigo CRAS funcionava na avenida Henrique Bier, num loca alugado bastante atingido na enchente de maio.
“Boa parte dos resultados que nós tivemos aqui na cidade nesse último período, principalmente na estruturação e organização da política social, tem muito a ver com os CRAS, uma política nacional. Porque política social não é a distribuição de comida, de cestas básicas apenas. Isso é fundamental em momentos da vida. Mas a política social é uma política estrutural de estado, é acompanhar as pessoas para que elas possam ter o serviço público nos momentos difíceis, e é um processo permanente de política pública”, explica Vanazzi.
Para Fábio Bernardo, trata-se de avanços realizados na pasta de Assistência Social do município. “Eu não tenho dúvidas de que a gente conseguiu avançar muito. Se nós não tivéssemos a rede socioassistencial que temos no município, composta por secretarias e organizações da sociedade civil, não teríamos condições de superar o ciclone do ano passado e a catástrofe climática deste ano, que também chegou ao CRAS Norte e assolou a tantos de nós”, conta Fábio. Para o secretário, o compromisso com as políticas de Assistência Social devem ser renovados e ampliados para o futuro. “Nós avançamos muito, mas precisamos avançar muito mais, porque não dá para a gente se contentar com pouco na assistência social”, explica.
Natália Paida, psicóloga do CRAS Norte, a inauguração é recomeço, após os muitos danos causados pela enchente de maio em São Leopoldo e no RS . “É a melhor forma de terminar o ano com o recomeço com um novo capítulo, porque tudo que a gente viveu até aqui também faz parte da nossa história e precisa continuar sendo contado. Não é porque foram momentos tristes, difíceis, que a gente precisa esquecer, mas tentar aprender o máximo possível e continuar nutrindo todo esse espírito de solidariedade e de cumplicidade que a gente conquistou e formou durante esse período”, finaliza.

