Melhora estado da mãe e cunhada de atirador que matou três pessoas em NH, mas dois PMs segue gravíssimo

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O quadro de saúde de Cléris Crippa e Priscila Martins, mãe e cunhada do atirador que baleou 12 pessoas em Novo Hamburgo, matando três delas e depois foi encontrado morto, é estável estão  lúcidas e comunicativas, diz assessoria do Hospital Centenário. Após serem atingidas, as duas foram encaminhadas para São Leopoldo e passaram por cirurgia.

Já a situação de um dos soldados que foi atingido por um tiro na cabeça é considerado gravíssimo. Porém, a assessoria do Hospital Geral não confirma a morte dele. O soldado segue na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). No final da tarde desta quarta-feira (23) comentários foram sobre morte encefálica do soldado. Entretanto, para confirmar está informação são necessários alguns protocolos. E, segundo a assessoria, não havia nenhum encaminhamento neste momento.

TRAGÉDIA

A tragédia que abalou Novo Hamburgo na noite desta terça-feira (22) segue gerando desdobramentos. Até o momento, quatro pessoas morreram e outras quatro estão em estado grave após Edson Fernando Crippa, de 45 anos, atacar sua família e policiais. A polícia confirmou que o atirador foi encontrado morto na manhã desta quarta-feira (23) dentro de sua residência, após uma noite de tentativas fracassadas de negociação.

Entre as vítimas fatais estão o pai de Edson, Eugênio Crippa, de 74 anos, seu irmão, Everton Luciano Crippa, de 49 anos, e o policial militar Everton Kirsch Júnior, de 31 anos. Todos foram mortos a tiros.

Outras quatro pessoas foram hospitalizadas. Além da mãe e cunhada dois policiais militares: Rodrigo Weber Volz, de 31 anos, e João Paulo Farias, de 26, que também permanecem em cirurgia nesta manhã.

Como o ataque aconteceu

Por volta das 23h30 de terça-feira, a Brigada Militar foi acionada para atender uma denúncia de maus-tratos aos idosos na casa da família Crippa, localizada na Rua Adolfo Jaeger, no bairro Ouro Branco. Ao chegar ao local, os policiais foram conversar com os familiares quando Edson começo o ataque no andar superior da casa  atingindo o pai, irmão, mãe, cunhada e os policias. Um Guarda Civil que chegou no local também acabou atingido.

A polícia tentou negociar com o atirador durante toda a madrugada, mas cada tentativa de contato foi respondida com novos disparos.

Na manhã desta quarta-feira, as autoridades entraram na casa e encontraram Edson Crippa morto. Segundo informações da Brigada Militar, ele possuía quatro armas registradas em seu nome, entre elas uma pistola calibre 9mm, um rifle calibre 22, uma espingarda calibre 12 e uma pistola .380.

Outras vítimas do Ataque

Além das vítimas fatais e as que estão em estado grave, outras pessoas foram feridas no confronto.

  • Volmir de Souza, guarda municipal,  54 anos, foi atingido por três tiros e esta estabilizado.
  • Eduardo de Brida Geiger, policial militar, 32 anos, ferido no tornozelo, está clinicamente estável.
  • Joseane Muller,  policial militar, 38 anos, foi atingida no ombro e está estável.
  • Leonardo Valadão Alves, policial militar, 26 anos, recebeu alta após ser atingido de raspão no supercílio.

As Armas do Atirador

Segundo informações da Brigada Militar, Edson Crippa possuía quatro armas registradas em seu nome. Entre elas estavam:

  • Uma pistola calibre 9mm
  • Um rifle calibre .22
  • Uma espingarda calibre 12
  • Uma pistola calibre .380

A polícia investiga como o acesso a essas armas pode ter facilitado a tragédia.

Histórico de esquizofrenia

Na coletiva, o chefe da Polícia Civil, delegado Fernando Sodré, disse que o atirador,  Edson Fernando Crippa, e seu pai Eugênio Crippa, 74 anos, tinham histórico de esquizofrenia e que não havia registro de violência do atirador contra os pais.

O ataque de Edson, segundo a Polícia, começou quando os pais e o irmão do atirador, Everton Luciano Crippa, de 49 anos, estavam conversando com os policiais que foram ao local a partir de um chamado de violência domestica. Nesse momento começou o ataque atingindo o pai, o irmão e o policial militar Everton Kirsch Júnior, de 31 anos, as três vítimas fatais até agora. A mãe do atirador e policiais estão em estado grave. A mãe Cléris Crippa e a cunhada do atirador estão na UTI do Hospital Centenário de São Leopoldo.

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