Nado Teixeira pré-candidato a vice pelo PDT na chapa encabeçada por Nelson Spolaor, pré-candidato a prefeito pelo PT, é o fato novo nesse momento da pré-campanha para a Prefeitura de São Leopoldo. Novo? O banhadeiro da rua dos Motoristas, da Baixada, que disputou as cinco últimas eleições, três municipais e duas nacionais? Sim. Nado Teixeira é o fato novo. Alô pré-candidaturas da cidade que ainda não tem, ou pelo menos não anunciaram os nomes para vice. Queremos (eleitores) saber quem serão os pré-candidatos a vice, o substituto imediato do prefeito por ausência, impedimento, renúncia, morte. Precisa ser capacitado para funções administrativas, políticas e institucionais, por exemplo.
Então um técnico, um servidor de carreira pode ser? Sim, mas além da técnica e conhecimento precisa ter afinidade programática, pessoal com o pré-candidato a prefeito. Precisa ser liderança, ter capacidade de gestão com os servidores e ser articulado, ter relações, contatos, diálogo com as cooperativas de reciclagem, movimentos de moradia, Associação Comercial, Industrial, Serviços e Tecnologia (Acist), como representantes organizados dos setores e não como adversários ideológicos, aliás, ideologia não tem nenhuma relação com gestão pública, privada ou cooperativada.
Das lições de 30 anos de jornalismo político, o vice precisa ser de um segmento social, político ou geográfico diferente do prefeito porque ao fim e ao cabo ele precisa ampliar a base, fortalecer a chapa e atrair mais apoios e votos. O eleitor está atento a tudo isso. Vale olhar além das redes sociais, aquela conversa despretensiosa na rua, no mercado, no boteco, na igreja, no futebol pode mostrar muita coisa.
Sobre “vice pode ser qualquer um, não dá nem nome de rua”, a enchente levou.