Ficou para amanhã a ligação das duas bombas anfíbias que estão sendo colocadas no dique da Vicentina/São Miguel. A previsão era para colocar em operação hoje, porém, o Semae teve que aguardar a chegada dos inversores na tarde deste domingo, que foram transportados de Santa Catarina, e são essenciais para regular a potência dos motores das bombas.
Na terça-feira, conforme o Semae, elas serão instaladas na Brás. Hoje elas foram descarregadas no local. “Estamos trabalhando incansavelmente 24 horas por dia para ajudar o nosso povo. Conseguimos em seis dias reparar os diques que se faziam necessários, antes da instalação dessas bombas. Agora, esperamos retirar toda essa água e ajudar as pessoas para que possam voltar as suas casas, e iniciarmos a reconstrução da nossa querida cidade”, disse o prefeito Vanazzi.
A capacidade de sucção da bomba anfíbia é de cerca de 3.300 litros por segundo, o que equivale a drenar três piscinas olímpicas por hora. O equipamento pesa cerca de 6 toneladas.
A decisão de começar a instalação da bomba pela Campina é para garantir o abastecimento de água tratada dos bairros da Zona Norte e também auxiliar na drenagem dos alagamentos no bairro Rio dos Sinos e ainda na parte Nordeste da cidade. A Vila Brás também deve ter uma diminuição considerável dos alagamentos, segundo os técnicos do Semae, uma vez que com a recomposição do dique próximo à Casa de Bombas da Santo Afonso, deve facilitar a drenagem com o sistema de bombeamento.
A Higra leva cerca de 48 horas para fabricar uma bomba anfíbia. O motor elétrico de 300cv, do tipo submerso, é acionado por meio de gerador. O Semae adquiriu as bombas de forma emergencial, num sistema de força-tarefa, pela equipe Higra e da autarquia. Isto para garantir que elas trabalhem na drenagem das águas da enchente, que ainda mantêm bairros inteiros da cidade submersos.