Já está instalada na Campina a primeira de quatro bombas anfíbias produzidas pela Higra, para drenar a água que está na Campina e na Vicentina. Conforme o prefeito Ary Vanazzi e o diretor do Semae, Maurício Miorim, o cronograma é o seguinte: a segunda bomba será instalada amanhã, nesse mesmo local (Campina); domingo será instalada uma bomba na Vicentina e segunda-feira, a segunda da Vicentina.

“Vamos instalar duas bombas lá na Nordeste, pra tirar a água da Brás e região. São Leopoldo é a primeira cidade atingida que instala bomba porque os diques estão prontos”, disse o prefeito Vanazzi que veio direto de Porto Alegre onde teve reunião com o governo do Estado e governo Federal. “Pedi ao ministros recursos pra comprar mais duas bombas e colocar na Brás”, destacou Vanazzi.
Cada bomba pesa seis toneladas e a capacidade de sucção é de 3.300 litros por segundo. O motor elétrico de 300cv, do tipo submerso, será acionado por um gerador. São três canos de 500 milímetros que estão posicionados em cima do dique para o rio.
Força-tarefa
Uma força-tarefa trabalha há vários dias para minimizar a tragédia climática. Higra, Stihl, Construsinos, Prefeitura e Semae garantiram a instalação da primeira bomba anfíbia. “Na vida a gente precisa ter sorte. Nós estávamos com seis bombas na fábrica de um cliente e ele liberou. Estamos junto com a Prefeitura, Semae, várias empresas, voluntários e a comunidade tem que se unir para resolver os problemas”, disse Alexsandro Geremia, diretor/proprietário da Higra, filho do saudoso Silvino Geremia que faleceu, no início do ano, aos 79 anos de idades. “Me pai deixou um legado que vamos cumprir. Lá de cima está nos olhando”, disse Alexsandro.

A Stihl, assim como as demais empresas desempenha um papel fundamental no processo para resolver as emergências da catástrofe. “A Stihl atuou para garantir água para a cidade com o equipamento na captação da água bruta, na Imperatriz e hoje está aqui para ajudar a retirar a água da cidade”, disse Ranieri, representante da Stihl.