Apenas 25% da empresas sobrevivem ao processo de sucessão da liderança, diz Marcio Atz, diretor da Atlas

31 de março de 2025 - 10:36
Por Isabella Belli

O programa Berlinda News Entrevista recebeu nesta segunda-feira (31), Marcio Atz, diretor geral do Projeto Sucessores Atlas que falou sobre a importância do processo de sucessão nas empresas. Isso porque, ocorreu neste mês, na cidade de Punta del Este, no Uruguai, mais um encontro do projeto. O tema deste ano foi Líderes do Amanhã e reuniu cerca de 110 sucessores dos principais negócios de atacado e varejo de material de construção do país e da América Latina.

Segundo Atz, somente 25% das empresas brasileiras sobrevivem à primeira sucessão. “A sucessão é importante, mas o que nos preocupa é com a perpetuação dos negócios”, ressaltou ele que explicou que o assunto ainda é um tabu entre os gestores.

“Porque a pessoa está ali ainda liderando, ela não entende porque precisa pensar no processo sucessório. Isso significa falar sobre se aposentar, ou seja, mexe com o ego, tem um aspecto psicológico muito importante. Tanto que as principais pessoas que trabalham com esses processos são psicólogos, não são administradores. E o tabu existe também porque às vezes a sucessão não acontece dentro da família”, detalhou ele que completou: “Cada família tem uma estrutura e cada pessoa se interessa por uma área diferente.”

O tema, porém, é fundamental não só para os líderes, CEOs e para aqueles que vierem a ocupar os seus cargos, mas também para toda comunidade que existe em volta da organização, como as famílias dos funcionários e principalmente toda a economia local que cresceu no entorno da empresa. “Quando uma organização sucumbe, mexe com a vida de muitas  pessoas, por isso é um tema tão relevante.”

OUÇA ABAIXO A ENTREVISTA COMPLETA

 

 

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