Foi inaugurado na manhã desta quinta-feira (27) o gabinete do prefeito de São Leopoldo, Heliomar Franco (PL) no setor administrativo do Hospital Centenário.
Assim que chegou ao local, o prefeito atendeu a imprensa e deixou claro que estava cumprindo uma promessa de campanha, mas não conseguiu esclarecer de que forma funcionará na prática o trabalho do gabinete dentro do hospital, já que segundo ele mesmo, o presidente da instituição, Ricardo Agliardi está trazendo resultados positivos para a rotina hospitalar.
“É um compromisso de campanha e queremos mostrar na realidade as prioridades que o governo tem com a nossa sociedade e a maior delas é a saúde e o hospital. Venho pra cá para trazer a administração como um todo, para alavancar a saúde. Sabemos que é difícil, complexo, mas viemos trazer nossa força para o presidente do hospital. vamos enxergar os problemas do dia a dia que muitas vezes o presidente não tem tempo para nos levar e queremos transformar o hospital em um lugar melhor e com humanidade. Nós não vamos deixar de executar as atividades da gestão. Eventualmente estaremos aqui, assim como eventualmente estamos em outros locais da cidade. Provavelmente virei todas as quintas, mas uma vez por semana é certo”, afirmou ele que completou: “Não é uma intervenção. Não é um atendimento, uma conversa com a população ou os servidores do hospital. Estou aqui para apoiar a administração do hospital. Se começar a atrapalhar, vou embora.”
O prefeito também lembrou que dos 60 mil atendimentos mensais realizados no Hospital Centenário, somente 22 mil são para moradores do município e que a instituição é referência para 31 cidades da região. “Vejam a importância dessa estrutura hospitalar. Então é preciso que tenha mais investimento, mais tecnologia, mais leitos. Em diálogo com a comunidade vamos descobrir o que é o melhor.”
Já Agliardi, lembrou como o hospital estava há três meses e pontuou que o prefeito frequenta a administração hospitalar desde o início do mandato. “Ele vem uma vez por semana. Ele não tem horário, ele simplesmente vem. Hoje é um ato simbólico. Ainda precisamos rever uma série de coisas, mas já conseguimos repor todos os estoques de material hospitalar e medicamentos. Estávamos com falta de analgésico e antitérmico. Tivemos a dura decisão de cancelar as cirurgias. Então é preciso a compreensão de todos. Estamos enfrentando grandes problemas. Tínhamos R$ 8 milhões em dívidas quando assumimos e contratos atrasados desde agosto. Era um colapso, mas em nenhum momento fechamos a porta.”
Para a representante do Conselho Municipal de Saúde, Agnes Diesel, o importante é unir forças. “É um fato bem importante. Como conselho queremos que a comunidade tenha uma saúde melhor, mas se não unirmos forças não vamos conseguir. Estamos trazendo as demandas da população sobre o atendimento. Já melhorou, mas é claro que ainda tem muito o que se fazer.”
