POR SÔNIA BETTINELLI: Entidade resolve um problema para os idosos e para o Poder Público

20 de março de 2025 - 06:04
Por Sônia Bettinelli

O clima agradável da tarde de quarta-feira (19) foi o ideal para as atividades ao ar livre do grupo de idosos do bairro Vicentina, n Parque de Recreação do Trabalhador (PRT), no bairro Vicentina, onde funciona o Cras da região. Em uma sala outros idosos conversavam com a equipe do Cras e com o professor da PPG da Unisinos, Rodrigo Manoel Dias da Silva, contratado pela Associação de Lúpus e Outras Doenças Reumáticas do Vale dos Sinos(Alureu), presidida por Isabel Oliveira,  referência estadual na lluta por assistência e respeito de que tem esse problema. Isabel também é  presidente do Conselho Municipal de Saúde (CMS).Incomodada com a falta de dados, de  números sobre a população!ao idosa da cidade, portadores ou não de lúpus,  Isabel decidiu pela realização de uma  pesquisa , um diagnóstico socioterritorial da população idosa para  saber quem são, onde e como vivem os cerca de 38 mil idosos a partir de 60 anos de idade que moram na cidade.

Muita gente

A pesquisa do professor Rodrigo Manoel Dias da Silva traz a realidade dos idosos de todos os cantos da cidade e região. E em junho, quando o diagnóstico for publicizado na Conferência Municipal do Idoso, nos dias 23 e 24 de junho, muita gente ficará surpresa com a realidade.  A maioria dos 38 mil idosos de São Leopoldo está nas periferias com apenas o mínimo, que é a UBS, como se o único objetivo de vida se resumisse à consulta médica. Muito idosos, como na região Norte/Santa Marta sequer conhecem o Centro da cidade porque não há política pública que pense no lazer daquelas pessoas com uma história de dificuldades muitas lutas, muitos anos  e mesmo assim. insistem em se mostrar para a sociedade. O Poder Público tem a obrigação de entregar serviços enquanto o cidadão tem a responsabilidade  de manter esses locais.

Melhor idade?

Lembrando que a realidade de São Leopoldo é a do Brasil inteiro, ou seja, assim como a educação desde os primeiros anos de vida só é prioridade na teoria, a qualidade de vida da população idosa está muito distante do básico. Viver mais anos ainda não significa viver bem.

 

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