Sábado (22), a partir das 21h30, as escolas de samba de São Leopoldo entram na Avenida Tom Astral (Avenida Dom João Becker) para fazer o carnaval leopoldense. Para isso, é esperado um público de 10 mil pessoas.
O local já é conhecido por sediar outra grande festa que ocorre todos os anos na cidade, a São Leopoldo Fest que é montada na área do Ginásio Municipal Celso Morbach.
O motivo para a concentração dessas festividades culturais na Avenida Dom João Becker é por ser uma área central e também de fácil acesso para quem vem de outras cidades da região, podendo acessar via Avenida Mauá ou BR-116.
Tudo estaria dentro da conformidade se não fosse os prédios residenciais existentes do outro lado da avenida. Já é antiga a reclamação de muitos moradores que se incomodam com a grande movimentação do público, com a passagem fechada para veículos e principalmente com o barulho, já que a São Leopoldo Fest tem na sua programação shows locais e nacionais e as escolas de samba, obviamente, têm as baterias e o carro de som.
Nem todos os residentes desta zona central, porém, se chateiam com as celebrações. No programa Tá na Hora desta quinta-feira (20), o jornalista Juliano Palinha mostrou como está a montagem da estrutura para receber o desfile carnavalesco e também conversou com a Teresa Bilhalva, moradora há cinco anos de um dos prédios localizados exatamente na Avenida Dom João Becker.
Para ela, ter as festas como vizinhos é uma alegria e não se incomoda nem com o barulho e nem com o grande movimento de pessoas.
“Eu não me sinto incomodada, eu gosto porque tem sempre alguma coisa legal para gente curtir. A gente se junta aqui na frente, vem e dá uma olhada. Não gosto muito de carnaval, mas não sou contra e acho bem legal”, contou ela que conhece moradores que realmente não se empolgam com as festas. “Não me importo com essa barulheira, mas sempre tem alguém que reclama, né?!”