Draco prende 12 em operação em SL e apreende fuzis e até moto aquática

14 de março de 2025 - 06:45
Por Isabella Belli/Juliano Palinha

Desde às 5 horas desta sexta-feira (14), a Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO), com o apoio da Guarda Civil Municipal e Policiais Penais estão nas ruas com a Operação Liberdade na qual, segundo o delegado que comandou a ação e titular da Draco, Aryton Figueiredo Martins Júnior, 12 prisões preventivas já foram efetuadas com sucesso. “Apenas um indivíduo ainda não foi localizado”, contou.

O objetivo da operação é prender líderes de duas grandes facções do Vale dos Sinos que teriam entrado em um acordo para traficar sem que houvesse conflitos entre elas.

Entre os itens apreendidos até o momento estão fuzis, pistolas, grandes quantidades de cocaína e crack e até uma moto aquática.

“Nesse momento, seis presídios do Estado também estão passando por uma inspeção geral e nas próximas horas ainda teremos novas prisões”, ressaltou o delegado, lembrando que a operação ainda não foi encerrada.

A operação conta com mais de 150 policiais civis, 50 policiais penais e 10 da Guarda Civil Municipal (GCM) e está ocorrendo também nas cidades de Sapucaia do Sul, Esteio, Novo Hamburgo, Portão, Viamão, Alvorada e Porto Alegre.

INVESTIGAÇÃO

As investigações tiveram início em 2023 quando, segundo o delegado, ocorreu uma grande apreensão de drogas e prisão de dois traficantes em São Leopoldo, participantes de uma facção. “Após essas prisões, a DRACO desenvolveu grande trabalho de investigação, de modo que restaram comprovadas efetivamente as condutas de outros 13 indivíduos, dentre eles, lideranças das duas facções que atuam na região e estão recolhidos ao sistema prisional e à Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas”, explicou.

No curso da investigação, a polícia teve acesso a áudios dos investigados, nos quais as lideranças da organização criminosa, recolhidas ao presídio, realizavam uma espécie de “TREINAMENTO EM LIDERANÇA” e “RESOLUÇÃO DE CONFLITOS” para seus respectivos “GERENTES” do tráfico de drogas (em liberdade), para que estes soubessem como administrar e lidar com “DONOS de BOCAS” (pontos de vendas de drogas)”.

Ainda de acordo com Ayrton Figueiredo Martins Júnior, para evitar uma guerra aberta entre as duas facções, LIDERANÇAS de ambas as organizações entraram em acordo para continuidade do tráfico de drogas, sem interferência em áreas de vendas de cocaína de uma na outra.

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