O primeiro diagnóstico sobre a população idosa de São Leopoldo vai impactar e nos colocar diante da dura realidade da maioria dos 38 mil idosos (segundo o IBGE) que vivem em nossa cidade. Aliás, o pertencimento territorial se resume ao mapa da cidade. Para os idosos do Santa Marta descer até o Centro para acessar os serviços de saúde, por exemplo, é difícil e sofrido. Ontem (10) na UBS Santa Marta, o relato dos idosos do Grupo do Cras Zona Norte é a escassez de ônibus para chegar ao Centro Capilé para mostrar o exame ao médico. O dia a dia daqueles idosos é contado pelos dias de espera pela consulta médica com os especialistas no Centro Capilé, e o “divertimento” é o encontro no Cras, a acolhida dos profissionais que transformam aquelas horas em qualidade de vida.
Fora das campanhas eleitorais
Nosso país, nosso estado e nossa cidade vive a inversão da estatística populacional. Somos cada vez mais uma cidade de idosos que não tem acessibilidade para uma cadeira de rodas condenando uma pessoa com dificuldade motora a viver dentro de casa. Mas isso fica longe das campanhas eleitorais mesmo sabendo que boa parte dos eleitores aptos tem mais de 60 anos.
Políticas públicas
Até hoje pensar programas e políticas públicas para os idosos sempre esbarrou na falta de dados. Agora não mais porque o diagnóstico entregará para o Poder Público e para sociedade os números, a localização, os serviços disponíveis