R$ 7,5 milhões: esse foi o valor investido pela Sicredi Pioneira na reconstrução de empreendimentos, organizações não governamentais, escolas, entre outras instituições importantes na sociedade após os alagamentos de maio de 2024 no Rio Grande do Sul. A informação foi dada pelo presidente da Pioneira, Tiago Luiz Schmidt que esteve presente no programa Berlinda News desta quinta-feira (06).
Desse valor total, exatos R$ 5.088.412,94 foram destinados a atingidos de São Leopoldo.
“Ao todo foram 90 ações durante e depois dos alagamentos. Enquanto cooperativa, recebemos 22 carretas com roupas e mantimentos. Duas foram para Novo Hamburgo e as outras 20 ficaram em São Leopoldo. As agências da Feitoria e Scharlau tornaram-se referência na distribuição de doações tanto para associados como para a sociedade civil como um todo”, explicou Schmidt que ressaltou ainda que mais de dois mil kits de limpeza foram distribuídos, assim como alimentos e outros itens essenciais para o recomeço das famílias que passaram por esta tragédia. “Recebemos de uma empresa, por exemplo, 150 fogões.”
Transparência, força da união e repositório histórico
A maior parte deste valor, porém, foi utilizado na recuperação de escolas. Só em São Leopoldo, 18 receberam recursos financeiros da Sicredi Pioneira. Todos esses valores repassados e como foram aplicados estão à disposição no site do banco para quem quiser se informar e verificar. “Transparência, força da união e repositório histórico. O que nos deu força, apesar de ter sido algo sem precedentes, foi saber que na década de 60 isso já havia acontecido e superamos. Encontramos força para superar. Por isso é importante ter essas informações registradas para o futuro”, esclareceu Schmidt.
Quem quiser acessar os relatórios sobre as ações do Sicredi durante os alagamentos, basta clicar aqui.
Um furacão de ajuda e apoio
Outra maneira encontrada pelo banco foi realizar parcerias. Uma delas foi com uma empresa multinacional que atuou diretamente na recuperação da cidade de Nova Orleans, no Estados Unidos, quando foi praticamente destruída pelo furacão Katrina em 2005. “Conectamos esta empresa com a Unisinos, com o Sebrae e com as entidades de classe. Dos 15 mil sócios atingidos, 2,4 mil eram pessoas jurídicas e uma das ações foi com o Sebrae para reativação dessas empresas que movimentam muita nossa economia. Muitos receberam recursos de R$ 5 mil a R$ 15 mil e se não fosse isso, não teriam conseguido retomar o empreendimento.”
Novas agências
Justamente em função dos alagamentos, a agência do bairro Campina teve o projeto revisto. Segundo Schmidt, o prédio vai ter 1,2 metro a mais de altura que o projetado anteriormente. “Acreditamos que no segundo semestre já será inaugurada.”
Outra novidade, é a agência Padre Reus que ainda está no papel, mas de acordo com o presidente, em breve será uma realidade.
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