Na abertura do evento Desafio do Marco Legal de CTI no Brasil, promovido pelo Tecnosinos e Unisinos, ontem (27) à noite, o prefeito Heliomar Franco (PL) destacou que a atual gestão “trabalha tornar São Leopoldo cada vez mais tecnológica”, no auditório da Unitec 1. Na plateia empresários, advogados, professores, entre outros profissionais em busca de conhecimento da legislação brasileira sobre como fazer a parceria poder público, universidade e empresas. ” Hoje temos dois marcos legais, o da Ciência, Tecnologia e Inovação e o marco legal das Startup e do Empreendedorismo Inovador. Na reunião da governança um dos assuntos foi sobre Startup que são MEIs ou pequenas empresas de base tecnológica que tem ideias interessantes e que hoje é possível buscar soluções para os municípios seja para as pessoas, empresariado, para agregar conhecimento”, explicou consultor jurídico Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI), Leopoldo Muraro que fez a palestra e elogiou São Leopoldo pelo ecossistema “, a governança do Tecnosinos que envolve Unisinos, Poder Público e Acist. Muraro participou da reunião da governança na tarde de ontem (27)
Primeiro você começa…
Um fato inusitado na sessão da Câmara de Vereadores de São Leopoldo, ontem (27) quando foi colocado em votação pedido da bancada do PT para realizar audiência pública para tratar do IPTU Social para residências de interesse social e contempladas no programa Minha Casa Minha Vida.Para solicitar audiência pública os critérios são: cinco (5) assinaturas ou votação no plenário. Como o PT tem quatro vereadores o pedido foi para votação. A princípio o pedido teria sido aprovado pelo placar de 8 x 2, ou seja, a audiência poderia ser realizada.
…depois você muda (melhora?)
Foi necessário uma segunda votação porque os vereadores da base governista reclamaram de um problema técnico do sistema que teria invertido o voto. Os governistas disseram que queriam votar contra mas o sistema teria interferido. Segundo a presidente da Casa, Iara Cardoso (PDT, a tela do seu computador teria ficado amarela. Foi para segunda votação mudando o resultado. Placar de 7 votos contra, 4 favoráveis e uma abstenção. Na prática significa que não haverá audiência pública para tratar do IPTU Social para residências de interesse social e contempladas no programa Minha Casa Minha Vida. Ao menos não agora e nem por iniciativa da bancada petista.
Muito cedo
Adão Rambor, que admitiu ter votado errado sem interferência do sistema, justificou seu voto contrário porque seria muito cedo, só dois meses de governo e também porque esse debate não ocorreu nos dois últimos governos do PT. ” Nós, porque eu era da bancada do governo, não fizemos esse debate, por isso entendo que agora ainda é muito cedo”, disse Rambor.