Início do ano letivo na rede estadual com onda de calor e escolas sem condições de ligar ventilador ou ar-condicionado

8 de fevereiro de 2025 - 15:14
Por Sônia Bettinelli

As escolas estaduais do RS começam o ano letivo 2025 nesta segunda-feira (10) no auge da onda de calor que assola o Estado  desde o início do ano. O Sindicatos dos Professores Estaduais (Cpers) encaminhou pedido ao governador Eduardo Leite para adiar o início das aulas justificando o forte calor e principalmente a falta de estrutura de várias escolas para instalação de ar-condicionado ou daquelas que possuem os equipamentos, porém a capacidade de energia não suporta.

Em São Leopoldo, por exemplo, na  Emílio Sander, no Arroio da Manteiga, com mais de 1 mil alunos, os equipamentos de refrigeração não podem ser ligados. No dia 2 de dezembro do ano passado um princípio de incêndio, numa sala com 30 alunos, resultou na suspensão das aulas por uma semana. Ninguém se feriu.

O setor de engenharia elétrica do Estado e de empresa contratada estiveram no local e fizeram conserto para o retorno das aulas naquele momento. Já o maior problema ainda não foi resolvido que é aumentar a capacidade de energia para dar conta da demanda. Sem isso, os equipamentos não podem ser ligados, ou seja, na segunda-feira, quem for para escola terá que suportar o calor.

Na quadra

A direção da Emílio Sander está buscando uma alternativa para  o primeiro dia de aula. Atividade na quadra para que os alunos não sintam tanto o calor.

O que diz o Cpers

“O governo não atendeu o pedido do Cpers. Manteve o início do ano letivo para o dia 10 de fevereiro. Aliás, nunca começou tão cedo o ano letivo. Não há uma explicação plausível para isto.  Segundo o Secretário da Casa Civil , as escolas têm autonomia para , segundo as condições da escola, suspender as aulas. O Cpers vai continuar pressionando o governo para que, segundo a previsão, calor intenso para semana que vem, que suspenda o início do ano letivo.Aqui em São Leopoldo a escola Vila Lobos , quando ligar os vendedores e  ar-condicionado, os dijuntores desarmam, cai a energia.” Professor Cássio Ritter, diretor do núcleo do Cpers em São Leopoldo.

O que diz o Estado
Sim, serão feitas reformas gerais e na parte elétrica das escolas estaduais com problemas”. Ari Portela, Diretor Geral Adjunto da Secretaria de Obras Públicas/RS

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Comentários

Keroline Hermann

Minhas filhas não vão voltar nesse calor escaldante! Nas salas de aula não tem ar-condicionado e os ventiladores não funcionam! Quem votar contra deve ficar sentado tomando cafezinho embaixo do ar-condicionado!

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