O desassoreamento do trecho crítico do Rio do Sinos, da Br-116 em direção ao ginásio Celso Morbach, é a prioridade do governo municipal para devolver segurança aos moradores da cidade. Todos querem ver as máquinas fazendo o trabalho e não há dúvida, quem mais quer é o prefeito Heliomar Franco (PL) não só porque foi sua principal bandeira de campanha, mas principalmente porque o prefeito viu, acompanhou in loco o desespero e as perdas das pessoas em maio do ano passado. Talvez por isso, no final da tarde de 8 de janeiro, o prefeito fez um vídeo ao lado da secretária de Meio Ambiente, Cláudia Costa, dizendo que em 30 (mais ou menos) as dragas estariam no rio. Que bom se estivéssemos na contagem regressiva de sábado (8). É impossível porque mesmo com a liberação da licença da Fepam, são muitas as etapas burocráticas, sem contar o recurso, que não é pouco para a operação dentro e fora do rio. O material retirado precisa ser depositado em áreas específicas, exigindo transporte.
Licença de operação
Por dever de ofício, nós da Berlinda, estamos desde maio falando semanalmente sobre desassoreamento e dragagem do rio com especialistas do IPH, do Comitesinos, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de São Leopoldo e também de outras pastas municipais. Todos foram e são unânimes sobre a necessidade, a complexidade e a demora para obter toda a documentação. Juntando tudo isso seria mais ou menos assim:
- A Semmam encaminha dados para licença de operação para desassorear, sem passar pela Fepam como diz a Instrução Normativa, aquela publicado
- a no Diário Oficial de 8 de janeiro;
- A Licença de Operação (LO) pode demorar até mais de um mês após encaminhada. Hoje vamos ver se o pedido de LO j[a foi encaminhada pela Semmam;
- Com a autorização, o próximo passo é contratar o serviço, ou seja, recursos;
- A contratação da mineradora Gama, de Adriano Link, poderia agilizar, mas parece difícil pelo conflito entre mineração (objetivo é a venda) e o desassoreamento;
- Em seguida é preciso encontrar e definir áreas para depositar o material que pode ser usado em obras do Município;
- Sobre o valor do governo federal de 6,5 bilhões, a dúvida é se virá em 2025 ou 2026;
- A primeira etapa do programa Desassorear RS, que contemplou 154 cidades, ainda não seria para desassorear rios maiores.Por enquanto só limpeza de arroios;
“Sou livre”
No Berlinda News Entrevista de ontem (3), a presidente da Câmara de Vereadores de São Leopoldo, vereadora Iara Cardoso (PDT), falou sobre sua gestão na Casa neste ano, especialmente sobre seu posicionamento quando tiver que decidir sobre matérias do Executivo. Refirmou o apoio ao atual governo municipal, mas deu seu recado sobre possíveis situações que tenha que resolver favorável ou contra o Executivo. “Sou de sagitário, sou livre”.
Jornalista
Sobre a reforma administrativa do Legislativo, que entre outras coisas, extinguiu os nove (9) cargos de jornalista de bancada, a presidente Iara Cardoso usou um de seus cargos de comissão e contratou o jornalista Guilbert Trendt “Cada vereador tem direito a três assessores no gabinete cada um decide como montar sua equipe. Na minha, o jornalista é fundamental e ocupa uma dessas vagas”, disse Iara.