O programa Tá Na Hora desta sexta-feira (31) mostrou a realidade da Associação de Moradores da Campina, região norte da cidade, uma das mais atingidas na tragédia climática de maio do ano passado. Os jornalistas Juliano Palinha e Marco de Brito conversaram com o presidente da entidade Cristiano Dornelless sobre a “reconstrução” da sede e da própria comunidade. A prioridade no local é a segurança com o sistema de proteção às cheias, principalmente os diques.
“Em dezembro estava em andamento a obra de elevação, aumento de 50 centímetros do dique, porém a obra está parada e gostaríamos de ter um retorno do delegado prefeito Heliomar Franco sobre a retomada”, disse Cristiano
Limpeza das valas
“Logo após a enchente (maio) foi feito a limpeza das valas, a micro e macrodrenagem mas a gente precisa de um acompanhamento, um cronograma pra saber por exemplo de seis em seis meses a limpeza de bueiros o hidrojateamento. Gostaríamos de ter informação de como será daqui pra frente.”
Casa de bombas
“Nós dependemos da Casa de Bombas do funcionamento. Essa semana com a chuva de 46 mm em poucos minutos e a cidade, ficou praticamente toda debaixo da água. Conversamos com o diretor do Semae e ele disse que o serviço será feito. Nosso trauma é forte.”
1972
“A história da nossa associação começou em 1972 com a junção da Campina e Novo Sinos, que era na Henrique Bier e veio pra cá, na praça Novo Sinos. Isso ocorreu porque a mesma pessoa presidia as duas entidades.”
Tinta
“Nosso freezer voltou a funcionar, o que precisamos agora é tinta para pintar a sede. Quem tiver pode nos procurar que buscamos. Nosso recurso para manter a entidade, a sede é o aluguel do espaço para aniversários, confraternizações, e o bolso do presidente.”
Entulhos
“A Prefeitura fez e faz o recolhimento do entulho, mas tem muita gente que está voltando para suas casas e faz a limpeza. Fizemos um trabalho com a comunidade sobre o destino do lixo no lugar certo.”
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