A Operação Resgate realizada pela prefeitura de São Leopoldo, através de várias secretarias e com o apoio da Guarda Civil Municipal, segue com mais desdobramentos. Além da prisão de um homem que tinha ao seu desfavor dois mandados de prisão por homicídio (doloso e culposo) na comarca de Mairiporã, interior de São Paulo, foram identificados outros moradores em situação de rua cometendo atos ilícitos pela cidade.
No programa TÁ NA HORA na Berlinda, o secretário da segurança, Coronel Alexandre da Rosa, disse que durante a operação a própria comunidade repassou diversas informações sobre essas pessoas que vivem nas ruas. “Importante destacar que a Operação Resgate não era voltada à segurança, era uma operação social. A nossa secretária de assistência social (Simone Dutra), e o prefeito Heliomar, que coordenaram a operação, junto de diversas outras secretarias que prestam serviços a comunidade, estavam lá e a Guarda Municipal estava garantindo a integridade física destes servidores. Porém, aproveitamos o momento e a oportunidade para colher informações da pessoas que estavam na rua. Durante e após a operação, a população fez questão de repassar diversas informações sobre atividades ilegais na região, tais como tráfico, prostituição infantil, exploração sexual de pessoas mediante extorsão, mulheres e também pessoas trans”, pontou o secretário.
Receptação de fios roubados e peças de veículos (entre elas estepes roubados) também foram citados por esses moradores que residem próximo aos barracos que ficavam abaixo da linha do trem. “É uma gama bem variada de crimes, nos quais, vamos atuar fortemente para levar paz àquela população de bem”, afirmou.
Ainda segundo Alexandre da Rosa, quem estava com problema com a justiça também teve o encaminhamento necessário. “Tivemos outros casos, mas o que mais chamou a atenção foi deste homem dos livros”.
O secretário diz que o serviço de inteligência da GCM irá se intensificar em todo o município.
PRISÃO
Na terça-feira à noite o morador em situação de rua que vendia livros em baixo dos trilhos do trem na Avenida Mauá acabou sendo preso pela GCM. Ele responde por dois homicídios (um qualificado, outro culposo) cometido no ano de 2003 no Estado de São Paulo. Em 2018 ele foi condenado, segundo o secretário de segurança de São Leopoldo, e estava foragido da Justiça.