O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comunicou pessoalmente a saída de Paulo Pimenta do comando da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom). Os dois se reuniram na manhã desta terça-feira (7), no Palácio do Planalto. A pasta será assumida por Sidônio Palmeira. O marqueteiro foi responsável pela campanha de Lula em 2022.
O último ato do ministro à frente da pasta será a participação nas atividades em alusão aos dois anos dos ataques às sedes dos Três Poderes, nesta quarta-feira (8).
Após isso, Pimenta, que é deputado federal licenciado, deve sair de férias. A posse de Sidônio Palmeira deve ocorrer na segunda-feira (13).
A troca na Secom já vinha sendo arquitetada há semanas. Antes de ser hospitalizado, em novembro, Lula se encontrou com Sidônio Palmeira e pediu que o marqueteiro estivesse “mais próximo” do governo.
O futuro de Pimenta no governo só será discutido após seu retorno das férias.
Na enchente que atingiu o Estado em maio, Pimenta foi nomeado ministro da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul.
SÉTIMA TROCA
A saída do ministro Paulo Pimenta do governo Lula (PT) é a sétima troca ministerial na gestão. A primeira mudança foi a saída do ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Gonçalves Dias, que deixou o cargo em abril de 2023. Em seu lugar, Lula nomeou o general Marcos Antônio Amaro.
Já a segunda mudança do governo aconteceu em julho de 2023, com a saída de Daniela Carneiro (União-RJ) do Ministério do Turismo. Celso Sabino (União-PA) foi escolhido para o cargo.
Em setembro de 2023, foi a vez de Ana Moser, do Ministério do Esporte, e Márcio França (PSB), do Ministério de Portos e Aeroportos, deixarem suas pastas. André Fufuca (PP-MA) assumiu Esporte, enquanto Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) assumiu Portos e Aeroportos.
A quinta mudança do governo aconteceu após Flávio Dino ser indicado ao STF. O então ministro da Justiça deixou o cargo para Ricardo Lewandoswki assumir, em fevereiro de 2024.
A última mudança antes da saída de Pimenta foi a demissão de Silvio Almeida, do Ministério de Direitos Humanos. A saída ocorreu após as acusações de assédio sexual reveladas em setembro de 2024. Macaé Evaristo assumiu a pasta.