Elefante-marinho aparece na praia de Salinas em Cidreira

5 de janeiro de 2025 - 16:08

Um elefante-marinho apareceu, ontem, na praia de Salinas, em Cidreira. O animal surpreendeu os banhistas, que gravaram o momento em que o elefante-marinho chegou às areias do local.

Segundo a Patrulha Ambiental da Brigada Militar gaúcha (Patram), o animal é um macho jovem que está em observação desde o dia 15 de dezembro. Inicialmente, ele havia sido avistado na praia de Cidreira, um pouco mais ao Norte da de Salinas, na altura da guarita 185.

Desde então, o elefante-marinho se deslocou até chegar a Salinas e, agora, se encontra perto de um quiosque localizado entre as guaritas 174 e 175 da praia. A previsão, de acordo com a Patram, é que ele permaneça na região por mais 40 dias.

Isso porque o animal está “em processo natural de troca de pelagem, período conhecido como ‘muda’, que é fundamental para sua saúde e sobrevivência”, diz a patrulha em nota. “Durante esse processo, ele permanece por longos períodos em repouso na areia”, continua.

Neste domingo, os policiais ambientais foram ao local e verificaram que o animal está em boas condições e descansando sob a sombra, debaixo do quiosque.

A Patram afirma ainda que “está monitorando o local para garantir a segurança do elefante-marinho e das pessoas. Solicitamos a colaboração da comunidade para respeitar o espaço do animal e preservar sua integridade”.

Além dos policiais, o animal é monitorado pelos órgãos ambientais competentes, o Ibama e o Ceclimar (Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul).

Para os banhistas que frequentam a praia, a Patram orienta que:

  1. Não se aproxime: o animal precisa de tranquilidade para completar a troca de pelagem.
  2. Não alimente: elefantes-marinhos obtêm seu alimento exclusivamente no mar. Interferir nesse processo pode prejudicar sua saúde.
  3. Não o irrite ou perturbe: o estresse pode causar danos ao animal e representar risco à segurança de pessoas.

Caso seja presenciada qualquer situação de risco ou comportamento inadequado próximo ao animal, a Patram deve ser acionada.

Fonte: O Globo

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