Contrato emergencial X falta de professores no início do ano letivo

13 de dezembro de 2024 - 09:45
Por Sônia Bettinelli

Contratos emergenciais

A possibilidade (99,9%) da falta de professores para o início do ano letivo de 2025 na rede municipal de São Leopoldo pode ser o primeiro indicativo de ruído ou falta de uma conversa verdadeiramente republicana, franca e aberta entre as equipes de transição. Quando o prefeito eleito Heliomar Franco (`PL) disse, quarta (11) no anúncio dos primeiros secretários, que o novo governo irá ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) pedir que seja autorizada uma situação de excepcionalidade em relação ao contrato emergencial de professores, que se encerra no dia 31, alguns podem entender que ninguém sabia. Pelo contrário. Tanto do atual como do novo governo, quem está diretamente envolvido na educação, já sabia.

Ano eleitoral

O prazo do contrato emergencial já foi tema, por conta do ano eleitoral, na tribuna da Câmara de Vereadores, no Ceprol, na Smed, enfim, dá para dizer que oficialmente,  ou nos bastidores e conversas informais todos os envolvidos sabiam.

Concurso

A direção do Ceprol lembrou ontem(12) no Berlinda News Entrevista, que a realização de concurso público para a educação, é assunto permanente  da mesa aberta da negociação há pelo menos dois anos. “Alertamos que o número de aposentadorias está crescendo, isso sem contar licenças e outras situações. O contrato emergencial, para nós, sempre foi uma solução momentânea”, disse a presidente do Ceprol Cristiane Mainardi.

Alerta

“Recebemos o prefeito eleito Heliomar Franco,a vice-prefeita Regina Caetano e o vereador Gabriel Dias (PSDB)
em outubro, acredito que no dia 23, e alertamos sobre essa situação, dissemos que em anos anteriores a solução foi uma  comissão coordenar o processo para abrir inscrições para novo contrato, por exemplo”, afirma Cris Mainardi.

Turbulento

O problema agora é que cada parte dos envolvidos tem uma interpretação do assunto. Pelo governo atual, existe como resolver, já na interpretação do novo governo, a única solução é pedir socorro ao TCE. Independente da interpretação, o início do ano letivo será turbulento e sem a certeza de professor na sala de aula para todos os estudantes da rede municipal.

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