De outubro a maio profissionais da saúde/meio ambiente e principalmente a população devem redobrar o cuidado com água em potes, nas bromélias, calhas, por exemplo, para evitar a proliferação da dengue. “Os ovos da mosquita da dengue duram mais de um ano grudado nas bordas de potes, mas qualquer pingo de água é o suficiente para o ovo eclodir e transformar o local em criadouro”, alertou a Coordenadora da Vigilância Ambiental de São Leopoldo, Eliane Ocanha no Berlinda News Entrevista desta quarta-feira (4).
Em casa
“Estamos fazendo o trabalho permanente indo até as casas, conversando com os moradores e principalmente orientando, conscientizando que a melhor receita para prevenir a proliferação da dengue está em nossa casa, ou seja, potes, bromélias, calhas, vasos, garrafas, tampinha de garrafas . Tudo o que tiver borda é o local ideal para a colocação dos ovos, nas churrasqueiras em qualquer local que possa acumular água.. A caixa do motor das bombas da piscina é outro local que já encontramos larvas, assim como no chimarródromo “.
Redução de criadouros
“Quando retomamos nosso trabalho na rua percebemos uma redução de criadouros inclusive porque a enchente levou tudo inclusive as bromélias que são lindas, mas local propício para criadouro acabaram morrendo por conta da enchente. Sempre que temos um caso suspeito ou óbito vamos na casa e fazemos uma investigação num raio de 150 metros. Numa das casas onde ocorreu um óbito constatamos positivo nas bromélias”.
Apicultores
“Inseticida é veneno e só pode ser aplicado seguindo a nota técnica. Aqui no município temos um grupo de aproximadamente 30 apicultores. Sempre que vamos aplicar o inseticida avisamos o grupo com um dia de antecedência para proteger as abelhas.
Seis casos positivos
“De outubro até agora tivemos seis (6) casos positivos e 116 notificações. Estamos com baixo índice para epidemia, mas mudando para médio em vários locais. Os seis casos positivos estão espalhados pelo Santos Dumont, Santo André, Campestre , Centro do Rio do Sinos e Jardim América.”
23 óbitos
Conforme o Painel Epidemiológico da Secretaria Estadual da Saúde, São Leopoldo é o município com mais registro de óbitos por dengue no RS em 2024. Em 11 meses, foram 23 óbitos, média de duas pessoas perdendo a vida por causa da picada do mosquito Aedes aegypti. Até agora são 14.977 notificações com 13.670 casos confirmados.
Dados estão no Painel de Casos de Dengue no RS
Para acessar clique SES/RS : Painel de casos de dengue no RS
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