O prefeito de São Leopoldo, Ary Vanazzi (PT) participou do encerramento do Programa Senai LAB – Trilhas de Aprendizagem, realizado através da parceria entre a Prefeitura de São Leopoldo e o Senai, no auditório da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Castro Alves. Foram 450 vagas gratuitas de capacitação inicial em mecatrônica para estudantes dos anos finais do ensino fundamental e da etapa final da Educação de Jovens e Adultos (EJA) da rede municipal de educação.
O programa abrange quatro módulos de qualificação, são eles: Preparação para o Mundo do Trabalho, Mecânica Industrial, Sistemas de Controle de Automação e Tecnologias da Indústria 4.0. O foco da formação é proporcionar aos estudantes educação profissional e tecnológica, com o objetivo de gerar novos conhecimentos e perspectivas com orientação para o futuro profissional.
Vanazzi relacionou os impactos do Programa Senai LAB e o papel das políticas públicas para a educação. “O poder público é interlocutor e motivador. A gestão municipal tem que oferecer o caminho para a população decidir. Nós colocamos na frente dos jovens a possibilidade do caminho e, para isso, é preciso ter uma estrutura e condições materiais”, completou.
“Esse curso no formato em que existe, não é por acaso, é a vontade de ver a cidade crescer e empoderar a juventude. O município precisa se desenvolver economicamente com justiça social, com melhores salários e espaços de trabalho”, enfatizou a secretária adjunta de Educação (Smed), Renata de Matos.
O secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico, Turístico e Tecnológico (Sedettec), Mário Rosito, representou a Câmara Temática da Indústria de São Leopoldo e relembrou que “a Câmara, em parceria com a Prefeitura e Senai, trouxe a demanda de trazer a juventude para o meio da indústria desde cedo. Uma parceria para que a juventude e os estudantes do EJA enxerguem para qual caminho a indústria está indo”.
Conforme o gerente de operações do Senai, Sandro Lima Bernieri, “Nós temos um compromisso com a sociedade, por meio da educação, transformar a vida das pessoas”.
As alunas da iniciativa, Damiana Brocker e Nilza da Silva, relataram suas experiências durante a formação. “Depois de 35 anos, eu voltei a estudar. Para mim foi um divisor de águas, durante o programa eu aprendi também como se portar no mercado de trabalho. O conhecimento nos leva longe”, contou a estudante do EJA, Nilza, de 50 anos.